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O setor têxtil e de confecções está em pleno crescimento, com faturamento de US$ 47,4 bilhões em 2009 e com boas expectativas para 2011. Feiras como a Feira Internacional de Máquinas e Componentes para a Indústria de Confecções (Feimaco), organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, tornaram-se um importante canal de negócios e relacionamento para as empresas desta indústria. Este ano, a 6ª edição da Feira realizará um Simpósio para promover a atualização dos profissionais no mercado e ampliar a rede de contato das empresas.
Porém, mesmo em expansão, o setor sofre com a escassez de mão de obra qualificada. Segundo o Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, a falta de pessoal é reflexo da evolução tecnológica na indústria. As empresas estão aderindo a novas tecnologias e, muitas vezes, os trabalhadores não acompanham o ritmo das mudanças. Mas a falta de atualização profissional se dá, em grande parte, não pelo desinteresse do trabalhador, e sim pela escassez de cursos técnicos e superiores voltados ao setor têxtil e de confecção.
Para o coordenador do curso Superior de Tecnologia em Produção de Vestuário do SENAI/CETIQT, Flávio Sabra, o aumento de cursos pelo Brasil amenizaria um pouco esse déficit de profissionais. Segundo ele, outro fator que pode explicar a falta de trabalhadores no mercado é o nível de exigência encontrado dentro das empresas. "Hoje, o empregador não quer um profissional que apenas reproduza o produto. Ele quer um técnico que entenda de todo o setor têxtil, desde questões mercadológicas até históricas", explica.
(Redação - Agência IN)