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Os Sindicatos da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios
(Sindirepa) do Paraná estão adiantados no processo de implantação do plano de Logística
Reversa e, em 29 de agosto, realizaram a primeira reunião de trabalho, que aconteceu após a oficialização
do contrato entre os Sindirepas e o Senai de Ponta Grossa, responsável pela planejamento da Logística Reversa
do Setor. A implantação também conta com o subsídio do Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Além do Sindirepa de Maringá, o Senai de Ponta Grossa fará o plano
para os sindicatos das cidades de Ponta Grossa, Curitiba, Francisco Beltrão, Guarapuava, Paranavaí, Bandeirantes
e Toledo.
Para a coordenadora técnica da área de STI (Serviços Tecnológicos e Inovação)
do Senai em Ponta Grossa, Liliane Claudino Ferreira, a união dos Sindirepas de várias cidades tornam o plano
muito mais completo e viável de ser aplicado em todas as regiões, já que traz a realidade do setor em
cada cidade. “As soluções em grupo são muito mais fáceis de serem operacionalizadas e a
probabilidade de obter um resultado de sucesso é ainda maior”, relata.
Segundo a coordenadora, para a
elaboração do plano de Logística Reversa dos Sindirepas foi tomado como base as informações
contidas no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). “A partir desses dados, foi feita uma avaliação
quali-quantitativa dos resíduos gerados pelo setor para que possamos fazer uma estimativa para saber quanto é
gerado de resíduos no estado e propor soluções para cada região”, explica Liliane.
Pelo
setor de Reparação não estar diretamente envolvido na produção de bens materiais, e sim
prestar serviços, o processo de Logística Reversa se torna mais simples, pois consiste em tratar especialmente
do descarte de embalagens, como as de óleos lubrificantes, filtros e outros resíduos gerados nas oficinas mecânicas.
De acordo com a coordenadora de STI do Senai, a ausência de receptores de resíduos até agora tem
sido a maior dificuldade encontrada durante o processo. “Nem todas as cidades têm empresas especializadas em coletar
os resíduos. Isso dificulta bastante porque temos que começar o trabalho do zero, promovendo parcerias para
implementar os receptores nessas localidades.
Para o presidente do Sindirepa de Maringá, a implantação
da Logística Reversa não se trata apenas do cumprimento de uma lei, mas de um investimento para o futuro. “O
foco principal desse plano é preservar o meio ambiente, então é um plano em que todos nós seremos
beneficiados. As despesas que vierem pela implantação da Logística Reversa serão consequência.
Não adianta fugir, temos que nos responsabilizar pelos impactos que geramos”, ressalta.