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Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de Francisco Beltrão

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Sindirepa realiza Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Mecânica Budega, em Santo Antônio do Sudoeste, foi a primeira a receber instruções sobre como separar o lixo sem contaminar o meio ambiente

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PGRS) foi instituída no Brasil por meio da Lei nº 12.305. Em 2009, a Lei passou por alterações que tornaram algumas exigências mais rigorosas em relação à separação do lixo em diversos setores da sociedade. O presidente do Sindirepa Francisco Beltrão, Rafael Liston, destaca a obrigatoriedade das adequações ao PGRS, minimizando os riscos para a saúde pública e aumentando a vida útil dos aterros sanitários. "O plano prevê a reutilização dentro da própria empresa. Um exemplo é a água, que pode ser usada posteriormente na lavagem de peças ou das oficinas", ressalta.

Com essa preocupação, o Sindirepa Francisco Beltrão fez uma parceria com o Senai para instruir as empresas sobre as formas corretas de separação de lixo, sem contaminar o meio ambiente. Na semana passada, em Santo Antônio do Sudoeste, foi finalizado o PGRS na Mecânica Budega, a única empresa da região fora de Francisco Beltrão que recebeu essas informações do Senai. O processo durou cerca de dois meses, até que a mecânica recebesse o certificado.

Segundo o instrutor do Senai Adir Silvério Cembranel, esse é um assunto cada vez mais debatido dentro das empresas do setor de reparação de veículos. "Toda empresa tem responsabilidade sobre a gestão desses resíduos no dia a dia. A gente conversa com os funcionários conscientizando com relação à preservação do meio ambiente", afirma. O instrutor diz, ainda, que os resíduos tóxicos de uma mecânica, como a graxa, o óleo lubrificante, lonas de freio e outros produtos que contenham substâncias químicas, precisam de um tratamento diferente. "Um pedaço de papel não é tóxico, mas se for contaminado com graxa, por exemplo, tem que ser jogado em um lixo separado também", diz.

Até pouco tempo, muitas empresas de reparação de veículos misturavam o lixo, ação altamente prejudicial ao meio ambiente. Em alguns casos, esses resíduos eram jogados em aterros clandestinos. O simples fato de lavar um frasco de óleo pode comprometer toda a rede de esgoto. "Todas as empresas precisam se adequar, é uma questão de tempo. A lei prevê multas para quem não seguir à risca o que está sendo exigido", ressalta o instrutor do Senai. O ideal é que a empresa classifique o material e contrate uma empresa específica na área, que vai levar os resíduos para um aterro industrial. O mais perto fica em Chapecó, Santa Catarina. Outra forma é a incineração do lixo, mas no Paraná essa prática é proibida. "Acaba se tornando muito caro incinerar, pois não é simplesmente a queima dos resíduos, precisa de uma técnica diferente, para não deixar os gases vazarem para a atmosfera", conclui Cembranel.

Os interessados em receber instruções do Senai precisam ser filiados ao Sindirepa. Para mais informações, entrar em contato com o Sindicato pelo telefone (46) 3520-5597.

 

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