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O Brasil consumiu no ano passado 36 milhões de toneladas de calcário. Segundo a Associação
Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), esse total é equivalente a 40% da necessidade
das lavouras e pastagens nacionais.
A defasagem afeta a planilha de custo do produtor, pois,
sem a aplicação correta do calcário, o solo requisita mais adubo. O presidente da Abracal, Oscar Alberto
Raabe, estima que cerca de R$ 9 bilhões anuais são investidos em fertilizantes apresentam resultados inferiores
ao esperado pela falta da calagem.
A entidade informou que o consumo nacional de calcário geralmente era inferior ao de adubo. A série histórica foi interrompida em 2014.
No entanto, no entendimento da Abracal, esse avanço precisa ser maior, para que o agronegócio também tenha maior produtividade. Além disso, a crise econômica ampliou a necessidade de melhor gestão também no campo.
A associação ressalta que, no ano passado, foram utilizados 30,2 milhões de toneladas de fertilizantes. Estudos mostram que cada tonelada de adubo requer três toneladas de calcário.
A aplicação do calcário deve ocorrer no mínimo 45 dias antes do plantio. Em estados das regiões Sul e Sudeste, o período de maio a julho é o mais recomendado para a correção. Segundo a entidade, o calcário é um investimento que dura em torno de cinco anos.
Com informações da Abracal