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O Sindimetal Sudoeste está realizando um investimento importante no apoio a seus associados, principalmente para os vinculados ao Arranjo Produtivo Local (APL) de Utensílios Domésticos e Produtos em Alumínios. Segundo o presidente da entidade, Evandro Néri, foram adquiridas máquinas para testes laboratoriais preliminares, que exigiram investimentos acima de R$ 30 mil.
“Temos uma relação histórica com o APL desde sua fundação e percebemos a importância deste incentivo a, pelo menos, 40 associados”, comenta Evandro, ressaltando que, com testes preliminares, as indústrias de utensílios domésticos e produtos em alumínios, entre outras, poderão minimizar custos no momento de realizar aferições de certificações em laboratórios homologados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Evandro Néri acredita que dentro de 40 dias as máquinas devam entrar em operação, provisoriamente, na sede do Senai, sendo conduzidas com técnicos da entidade, em Pato Branco. Posteriormente, os equipamentos devem ser transferidos para o Parque Tecnológico.
Sadimar Froza, coordenador do APL desde março de 2014, evidencia a importância do apoio do Sindimetal Sudoeste desde o início das atividades do arranjo, orientando em etapas chaves seu desenvolvimento e se fazendo presente quando necessário.
Ele diz que a Portaria 419 do Inmetro, de agosto de 2012, trouxe novos desafios para o segmento com requisitos rígidos para a comercialização de panelas metálicas, mas que também serve para levar mais segurança para o consumidor final.
A região sudoeste do Paraná tem o segundo maior polo nacional de produção de panelas em alumínios, gerando significativo número de empregos diretos e indiretos. A certificação das empresas que atuam na área é determinante para a continuidade das atividades já que, conforme a portaria, a partir de janeiro de 2015 será proibida a comercialização de tais produtos nos atuais moldes e sem a homologação do Inmetro.
A importância do assunto é tamanha que as empresas do APL enviaram, em 10 de fevereiro, um ofício ao Inmetro com sugestões para a normatização, entre elas, a postergação do prazo em 12 meses para a norma entrar em vigor, facilitando o processo de certificação de todas as empresas da região em tempo hábil. O setor pedou ainda que a nova norma não seja aplicada em panelas de uso industrial, a chamada Linha Hoteleira, uma vez que são utilizadas por profissionais que usam EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
No dia 10 de julho, cerca de 50 pessoas - entre empresários, dirigentes do APL e representantes de entidades parceiras como Sindimetal Sudoeste, coordenadorias regionais da Fiep de Pato Branco e Francisco Beltrão, Sebrae, Senai e prefeituras municipais -, comemoraram o retorno de resposta do ofício enviado para o Inmetro sobre a Portaria 419. Isto porque parte das reivindicações do APL foi atendida ou identificada pelo Inmetro como pertinente, podendo haver aprofundamento no entendimento do assunto.
“É algo que nos levou a formarmos uma comissão de membros do APL para estudar e contribuir com novas sugestões para a nova portaria”, explica Sadimar, que identifica na resposta do Inmetro uma grande vitória para as empresas do setor na região. “É algo que, com as máquinas para testes cedidas pelo Sindimetal Sudoeste, auxiliará muito para alcançarmos êxito na certificação".
A expectativa dos membros do APL é de que as alterações na norma sejam efetivadas a tempo, mediante consulta pública, algo evidenciado em ofício pelo diretor de conformidade do Inmetro, Alfredo Carlos Orpão Lobo. O APL, através de suas parcerias, está proporcionando vantagens especiais para as empresas participantes. Uma delas envolve o Sebrae. Segundo Sadimar, este é outro grande parceiro, que disponibiliza o Sebraetec, subsidiando cerca de 80% nos custos de consultoria de implementação das normatizações e procedimentos de qualidade e produtividade.
Evandro Néri destaca que o êxito da diretoria do APL é evidente e ocorrem significativas conquistas pela visão de associativismo que, gradativamente, se torna mais forte e presente, assegurando êxito na visão de futuro proposta pela entidade.
Coordenadores regionais da Fiep, Cláudio Petrycoski e Roberto Pecoits dizem que o movimento APL vem ocorrendo há muitos anos e tende a ser positivo para as empresas participantes que, geralmente com uma especialidade produtiva, contam apoio técnico e estrutural de forma facilitada, o que auxilia em ganhos reais e em competitividade.
Por Marcelo Silveira Dalle Teze