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Autopeças e equipamentos ganham novas oportunidades

05 de setembro de 2011

Fabricantes de componentes para outras áreas,como mineração, siderurgia e refrigeração,também estudam reforçar a participação na indústria ferroviária, de olho no potencial de crescimento nos próximos anos

Ana Paula Machado

O crescimento da indústria ferroviária nos últimos anos tem levado fabricantes tradicionais de autopeças e de componentes para máquinas usadas nas áreas de mineração, siderurgia e refrigeração a olhar para o segmento com outros olhos. A Fras-le, fabricante de freios do Grupo Randon, tem projeto para dobrar a participação do segmento em sua receita em três anos. Enquanto a Vulkan, de embreagens, conexões para tubos e sistemas amortecedores de vibração, estuda a ampliação de investimentos em linhas de produtos voltadas ao setor, como acoplamentos de vagões, lonas de freio e eixos de câmbio.

O diretor executivo da Frasle, Miguel Santos, explica que, com o faturamento gerado com as operações na área ferroviária, a empresa já aumentou sua capacidade de produção de sapatas de freios (parte que entra em contato com o trilho e faz parar a composição) na sua fábrica em Caxias do Sul (RS). Hoje, a divisão ferroviária representa 2% da receita líquida da companhia no país.

O executivo conta que, com investimento de R$ 300 mil foi possível dobrar a produção, chegando a 500 mil unidades por ano e assim atender todos os contratos com as concessionárias e fabricantes de vagões instalados no Brasil. O plano, contudo, está ajustado ao crescimento da demanda e prevê que, até 2013, a área deverá representar cerca de 4% da receita da empresa.

"Neste ano devemos fechar novos contratos e isso vai demandar novos investimentos em capacidade produtiva", diz Santos. Segundo ele, há trens testando os freios da companhia em estradas de ferro da Argentina.

"Ao final dos testes vamos fornecer sapatas de freio para este operador argentino. Será o início da internacionalização da área dentro da Fras-le".

A Fras-le fornece componentes de freios para metrôs e trens de carga e hoje estima ser responsável por 28% do mercado brasileiro. Em 2013, a meta da empresa é deter 40% de participação nas vendas de sapatas de freios para as concessionárias de ferrovias, fabricantes de vagões e operadores de metrô.

"Nosso portfólio é composto por 80% de transporte de carga e 20% de metrô. É um segmento em plena expansão com todos os investimentos e aumento de capacidade de movimentação das ferrovias brasileiras. Temos que estar preparados para esse crescimento", diz Santos.

A receita líquida consolidada da Fras-le em junho deste ano atingiu R$ 48,8 milhões, alta de 5,1% em relação a junho de 2010. No acumulado do primeiro semestre de 2011, a receita líquida consolidada totalizou R$ 279,4 milhões, ou 10,5% mais que no acumulado no mesmo período do ano anterior.

Já a receita bruta total (sem eliminações e com impostos) atingiu R$ 67,4 milhões em junho de 2011, ficando 5,7% acima do resultado de junho de 2010. No acumulado de janeiro a junho deste ano, a receita bruta totalizou R$ 379,4 milhões, o que representa alta de 11,2% sobre o acumulado dos mesmos meses de 2010.

Por sua vez, a Vulkan também tem como objetivo atuar de forma mais agressiva no segmento, afirma Douglas Buzo, presidente da companhia no Brasil. Na Itália e na Alemanha, a indústria ferroviária é grande cliente da empresa. Mas, no Brasil, a área ainda representa pouco do faturamento total, puxado principalmente pelas indústrias de mineração, siderurgia e refrigeração. "Estamos vendo que muitos clientes estão abrindo novas fábricas. Vemos grande potencial. Esperamos só a concretização dos projetos", diz Buzo. Com Dubes Sonego

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"Neste ano devemos fechar novos contratos e isso demandará investimentos em capacidade produtiva"

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CONCORRÊNCIA

Com o faturamento gerado nas operações na área ferroviária, a Fras-le já aumentou sua capacidade de produção de sapatas de freios (parte que entra em contato com o trilho e faz parar a composição) na sua fábrica em Caxias do Sul.

A Vulkan também tem como objetivo atuar de forma mais agressiva no segmento.

Na Itália e na Alemanha, a indústria ferroviária é grande cliente da empresa. No Brasil, a área ainda representa pouco do faturamento total.

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