Treinamento alerta sobre como evitar problemas com as leis trabalhistas

Especialista aponta os principais problemas e alternativas para evitar problemas nesta área

clique para ampliarEspecialista tratou as questões trabalhistas e suas consequências (Foto: Divulgação/Casa da Indústria)

Os industriais de Ponta Grossa e Campos Gerais puderam ter, em março, uma maior visão sobre as questões que envolvem a legislação trabalhista e o cumprimento das regras nas empresas. Isto aconteceu por meio da palestra “Como Evitar Problemas Trabalhistas”, ministrada pela especialista em Direito do Trabalho e ex-delegada regional do Trabalho em Pernambuco, Maria Inez Diniz de Medeiros. De acordo com ela, as indústrias têm procurado investir mais em profissionais que compreendam esse universo e atuem de forma preventiva.

O evento faz parte do ciclo de palestras do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), realizado em parceria pela Fiep e Confederação Nacional da Indústria (CNI). O treinamento foi dirigido principalmente aos profissionais de recursos humanos, contabilistas e secretários.

Maria Inêz disse que uma das alternativas para evitar problemas de natureza trabalhista seria a indústria se adiantar às mudanças que ocorrem com frequência, além de procurar melhorar as condições de trabalho. “O empresariado tem se conduzido bem na medida em que contrata profissionais especializados para explicar a matéria (trabalho) e democratizar o conhecimento técnico. Ao mesmo tempo, os industriais buscam oportunidades de crédito para compra de maquinário novo que venha atender às normatizações atuais”, comenta.

Segundo a executiva do SINDIMETAL/PG, Priscila Jaronski, o evento foi muito positivo pelos aspectos abordados. “Houve um interesse muito grande dos participantes na palestra, que contou com dinâmicas interessantes”, comentou. Ela também destacou alguns pontos debatidos durante o treinamento. “Como especialista, ela expressou muitas coisas do cotidiano, assim como uma visão sobre os auditores e os principais itens das fiscalizações, que cada vez mais estão centradas nas normas regulamentadoras e cotas”, avaliou.