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Com apoio da Fiep, três sindicatos industriais de Ponta Grossa - Sindimadeira, Sindimetal e Sindiminerais - inauguraram,
no dia 25 de janeiro, a Casa da Indústria. O objetivo é otimizar esforços, reduzir custos e enfrentar
problemas comuns.
O espaço, localizado no centro da cidade, abriga conjuntamente a estrutura administrativa
das três entidades, disponibilizando aos empresários da região ambiente propício para reuniões
e outras atividades que visam fortalecer a representatividade do setor produtivo.
Para o presidente da Fiep, Edson
Campagnolo, presente na inauguração, a iniciativa é um marco na defesa das indústrias de Ponta
Grossa. "É um nome que diz muito. Casa é onde você se sente bem, onde você está com a sua
família, com os seus semelhantes", compara.
De acordo com o presidente do Sindimetal, José Lívio
Burda, a ação vai fortalecer a atuação dos empresários da região. "As lutas têm
que ser em conjunto, bem como a troca de experiências", afirma. Segundo ele, a estrutura contará com uma executiva,
capacitada pela Fiep, que fará a gestão das três estruturas sindicais participantes e a busca por novos
associados. "Os problemas são similares. Vamos aproveitar a transferência de conhecimento e informações
para solucioná-los. Além disso, com a união os custos para os associados diminuem", aponta.
Para
o presidente do Sindimadeira, Ivo Bremm, um dos idealizadores da proposta, o conceito é semelhante ao de uma cooperativa,
onde todos contribuem por um objetivo comum. "As coisas só acontecem quando você é forte, quando você
anda de mãos dadas", diz.
O prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau Filho, prestigiou o evento e destacou o
bom momento do setor industrial no município, com a instalação de novas empresas e sua disposição
em continuar colaborando com as ações da Fiep e dos sindicatos. "Enquanto estiver na prefeitura, serei parceiro
da Fiep", disse.
Já o presidente do Sindiminerais, Fábio Leal, um dos aspectos que devem sair mais fortalecidos
desta iniciativa é a representação institucional dos empresários da região. "É importante
porque fortalece o empresariado na hora de discutir questões jurídicas e tributárias", diz.