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O nível de emprego na indústria metal mecânica vem sofrendo redução de forma constante nos últimos meses, de acordo com dados divulgados pela CNI e pela Fiep. Segundo a confederação, somente nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, o nível de emprego no país (que contabiliza admissões e demissões) variou negativamente em 7,4% para a metalurgia, em relação ao primeiro bimestre de 2014.
Para a indústria de máquinas e equipamentos, a variação foi de -7,2% na mesma comparação. Já o emprego no setor de Produtos de Metal caiu 3,4%. A queda segue a redução no faturamento real, que foi de 18,7%, 20,1% e 11,3% para os três setores, respectivamente.
No Paraná, de acordo com os indicadores conjunturais elaborados pela equipe econômica da Fiep, a maior queda no nível de emprego total foi observada na metalurgia básica. O resultado do ano passado foi 15,96% menor do que o registrado em 2013. Se consideradas as indústrias de fabricação de produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos), a queda é de 3,1%, na mesma comparação. Já as indústrias que fabricam máquinas também reduziram seus postos de trabalho, mas a queda foi menor, de 2,8%.
Considerando, no entanto, apenas os últimos três meses de 2014, é possível perceber que o processo de demissões foi se acentuado ao final do ano. O nível de emprego na metalurgia básica, por exemplo, chegou a cair 30% em dezembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, e mais de 16% quando comparado à novembro de 2014. Entre dezembro de 2014 e dezembro de 2013, a indústria de máquinas e equipamentos registrou queda de 3,87%; a de produtos de metal, 2,67%.
E esses resultados poderiam ser ainda piores. O estudo da Fiep também mostra que em 2014 as vendas industriais da metalurgia básica chegaram a cair 34,24% quando comparadas a 2013. O setor de máquinas e equipamentos também registrou queda de 6,2% e produtos de metal recuaram 2,82%.
Segundo o coordenador do departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt, o resultado das vendas industriais em 2014 foi muito abaixo do esperado. “Nos últimos anos, o ritmo de crescimento vinha declinando entre dois e três pontos percentuais ao ano - 7,8% em 2010; 5,8% em 2011; 2,2% em 2012 e 0,9% em 2013. A queda de cinco pontos fez com que o faturamento industrial do Paraná encolhesse e regredisse aos níveis de 2010”, pontuou.
Com informações da Agência Fiep