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Os recentes aumentos nos custos da energia elétrica têm preocupado todos os setores industriais. Em março, representantes de vários setores participaram da reunião de diretoria da Fiep que contou com a presença dos presidentes da Itaipu Binacional, Jorge Samek, e da Copel Distribuição, Vlademir Daleffe, para discutir o tema. O objetivo da reunião foi expor as dificuldades enfrentadas pela indústria e receber explicações dos representantes em relação aos reajustes aplicados no estado, um dos maiores do país.
De acordo com levantamento do Departamento Econômico da Fiep, desde junho de 2014, quando foi aplicado o último reajuste regular da Copel, o peso da energia elétrica sobre os custos totais das indústrias do estado dobrou. No início deste ano, outros dois aumentos extraordinários foram aplicados. Diante disto, enquanto no primeiro semestre do ano passado a eletricidade representava em média 1,4% do total das despesas da indústria, levando em conta 24 segmentos, hoje esse percentual é de 2,79%. Ainda para junho, há previsão de que novo reajuste ocorra.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, condena os aumentos e tem convocado várias reuniões para debater o assunto. “Esse é um peso muito grande nas planilhas de custos das empresas, o que tira a nossa competitividade, criando dificuldades inclusive no mercado interno, principalmente na concorrência com produtos importados”, destacou.
Opiniões contrárias
De acordo com a Agência Fiep, durante a reunião, enquanto Samek se mostrou mais otimista, especialmente em relação à recuperação dos reservatórios das usinas hidrelétricas, Daleffe disse não ver, em curto prazo, perspectivas para uma redução nas tarifas, devido à necessidade de recomposição de fundos utilizados para socorrer as empresas do setor.
Com informações da Agência Fiep