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A Norma Regulamentadora (NR) 23 determina, de modo geral, os principais cuidados que os industriais devem ter quanto à prevenção de incêndios. No texto, ganham relevância a necessidade dos equipamentos de segurança - que devem ser adequados às demandas do espaço e do setor - e, principalmente, o treinamento dos funcionários.
De acordo com a técnica de ensino em Segurança do Trabalho do Senai Maringá, Márcia Brito Campideli, essa norma existe desde 1978, mas não recebe a devida atenção por parte das indústrias. “No caso do setor metalmecânico, a NR-23 será essencial, uma vez que, se houver uma equipe treinada e os equipamentos corretos, um princípio de incêndio no maquinário, por exemplo, pode ser mitigado e não se transformar em uma situação que possa trazer prejuízos”, completou.
De acordo com a especialista, o Ministério do Trabalho e o Corpo de Bombeiros estão intensificando a fiscalização dos equipamentos e os comprovantes da realização dos treinamentos. Ela explica que a norma é bastante generalista, mas que as orientações específicas quanto ao número de extintores, disposições de hidrantes e saídas de emergência são dadas pelos bombeiros durante a vistoria de liberação do imóvel ou da atividade.
“É importante contar, então, com um profissional especializado que fará um projeto prevendo os equipamentos e as medidas necessárias em caso de emergência”, contou. Outras normas da ABNT estabelecem critérios como a instalação de saídas de emergências e contratação de bombeiros civis, outros fatores que serão especificados neste projeto.
Treinamento
Após a adequação das instalações, é preciso treinar os profissionais. “A prevenção ainda é a melhor forma de sanar o problema, uma vez que será mais seguro para a empresa e para as pessoas. De nada adianta existirem os recursos para agir em situação de emergência se os empregados não souberem o que fazer”, explicou Márcia.
Ela comenta ainda que as empresas podem contar com a assessoria do Senai para realizar esse treinamento, cuja carga horária será definida em função do nível de risco da atividade. Além de ofertar o conhecimento, as indústrias precisam registrar esse procedimento, para que possam comprová-lo durante as fiscalizações.
Os empresários que deixarem de cumprir a NR poderão sofrer punições, que vão de multa até o embargo de áreas da empresa ou a total paralisação das atividades até que a situação seja regularizada.