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Um programa de modernização do parque fabril poderia ser uma alternativa para ajudar o setor siderúrgico a enfrentar o excedente da oferta de aço no mercado mundial. A ação estaria em estudo, segundo divulgou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
De acordo com o órgão, os maquinários das empresas brasileiras que estão com idade média em torno dos 17 anos poderiam ser renovados, o que ocorre nos mercados asiáticos a cada sete ou oito anos. Outra alternativa, mencionada durante a 25ª edição do Congresso Brasileiro do Aço, seria o aumento do investimento em infraestrutura, como rodovias, ferrovias e sistema aeroportuário, o que estimularia o setor. O evento ocorreu nos dias 12 e 13 de agosto em São Paulo.
Aço
De acordo com dados divulgados durante o evento pelo Instituto Aço Brasil, deve ocorrer queda na produção, vendas e consumo de aço no país em 2014. Fatores sistêmicos que impactam negativamente a competitividade - como a alta carga tributária e cumulatividade dos impostos, custo da energia elétrica e câmbio valorizado - vêm afetando não somente a indústria brasileira do aço como também seus principais setores consumidores.
Segundo o instituto, no cenário mundial, há ainda um excedente de capacidade da matéria-prima que somariam cerca de 600 milhões de toneladas. A produção de aço bruto no Brasil em 2014 está estimada em cerca de 33,3 milhões de toneladas, queda de 2,5% se comparada à de 2013. Já as vendas internas devem totalizar 21,7 milhões de toneladas, queda de 4,9% em relação ao ano passado. A previsão está baseada no desempenho dos setores consumidores de aço, que apresentaram queda entre janeiro e junho de 2014, segundo dados do IBGE.
Com informações da assessoria de imprensa do evento