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No mês de maio, a Scania lançou um laboratório de testes em sua unidade de São Bernardo do Campo (SP), mesmo com a queda de 20% nas vendas de caminhões e ônibus no primeiro trimestre. A divisão, voltada ao desenvolvimento e certificação de novos motores, será a primeira do mundo fora da sede, na Suécia, e faz parte dos esforços da montadora para ampliar a capacidade local para fornecer para mercados internacionais.
A ideia da montadora é não depender do mercado interno. Em 2014, as vendas locais representavam 60% dos negócios da subsidiária. Agora, essa participação é de no máximo 30%.
Cerca de 70% dos produtos fabricados em São Bernardo do Campo seguem para o leste europeu, Ásia e o Oriente Médio, além de praças já tradicionais para a empresa na América Latina, como Argentina, Chile e México.
Impulso
Historicamente, a empresa investe R$ 100 milhões por ano no Brasil, dinheiro que visa, sobretudo, a recompor as perdas com depreciação da fábrica.
Neste ano, contudo, a Scania anunciou que vai quadruplicar este montante. Além dos R$ 40 milhões para o laboratório de testes, até o final de 2016 serão investidos outros R$ 400 milhões para, na prática, equiparar a fábrica brasileira aos padrões existentes, hoje, na Suécia.
O setor de caminhões viveu seu auge no Brasil durante os anos de 2013 e 2014, impulsionado principalmente pela oferta farta de financiamento para os consumidores.
No ano passado, o setor enfrentou um revés de 46,5%, o maior tombo desde 2003. Neste ano, as vendas recuaram 32% no primeiro trimestre comparado a igual período de 2015.
Com informações da Scania