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A negociação coletiva entre o SINDIMETAL Apucarana e o sindicato dos trabalhadores ainda está sem solução. A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) têm vigência de um ano e as entidades não conseguiram chegar a um acordo para seu fechamento em 2014. O sindicato laboral em Londrina e Apucarana não aceitou a proposta do sindicato das indústrias, que acompanha os reajustes praticados na capital e nas outras cidades do estado.
De acordo com a advogada Bethânia Marconi, que representa o SINDIMETAL Londrina, a resposta negativa do sindicato dos trabalhadores é inapropriada. “Eles precisam entender o que está acontecendo. Estamos enfrentando um momento de crise econômica e de crise de energia, que afeta diretamente as indústrias do setor. As montadoras, que são os principais clientes do segmento metalmecânico, estão recorrendo aos planos de demissão voluntária. Estamos passando por um ano de recessão”, comenta.
Diante do impasse na negociação coletiva, o SINDIMETAL Londrina e o SINDIMETAL Apucarana estão aconselhando os associados a anteciparem o reajuste para não causar prejuízos aos trabalhadores. “Nossa orientação é de que as empresas façam uma antecipação de 6,33% no aumento do salário. O valor corresponde ao INPC (Índice Nacional de preço ao Consumidor) acumulado no período. Trata-se de uma negociação entre empresa e empregado, independente da negociação coletiva”, explica Bethânia.
José Carlos Bittencourt, presidente do SINDIMETAL Apucarana, reforça a instrução da advogada. “Recomendamos que as indústrias reajustem os salários dos funcionários para que eles não sejam prejudicados, porque estamos caminhando para o segundo ano sem fechar a negociação coletiva. Os sindicatos laborais de Londrina e Apucarana são os únicos do Paraná que não aceitam o reajuste e os colaboradores precisam ser informados sobre a questão”, afirma.