SINDIMETAL APUCARANA

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS, DE MATERIAL ELÉTRICO E AUTOPEÇAS DE APUCARANA

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Recursos destinados à segurança e qualidade de vida devem ser encarados como investimento

Gestão da segurança tem gerado resultados positivos para a indústria e aumentado a produtividade

clique para ampliarclique para ampliarAumento na produtividade está ligado com o investimento nas áreas de segurança e qualidade de vida (Foto: Freeimages)

As indústrias estão mudando a forma de perceber a destinação de recursos para a gestão da segurança e qualidade de vida do trabalhador. Ao invés de serem encarados como custo, os recursos destinados a essa área passaram a ser considerados parte de uma estratégia de negócios que tem como objetivo a redução de perdas e aumento da produtividade.

Engenheiro de Segurança do Trabalho e advogado do Sesi no Paraná, Rodrigo Meister de Almeida explica que a má gestão nesses setores está relacionada a altos custos industriais. “São custos como ausências e indenizações por afastamentos por doença, reiteradas faltas do trabalhador devido às más condições de trabalho, dificuldades no recrutamento de trabalhadores, gastos com novos treinamentos e recolocação do trabalhador e possíveis problemas com a qualidade dos produtos”, relacionou.

Almeida também comenta que o esforço em aprimorar a segurança do trabalho ajuda os gestores a organizar o fluxo de trabalho e perceber gargalos na área produtiva ou administrativa. “Vale a pena fazer investimento neste setor. Investimento este que em um primeiro momento está direcionado mais à organização do trabalho, portanto será mais em tempo do que em aporte financeiro. É preciso procurar parceiros importantes, como o Sesi e a Fiep, ter boas assessorias para segurança e medicina do trabalho e aplicar recursos em treinamento. É uma mudança cultural que exige esforço, deixando velhas práticas de trabalho, orientando lideranças para as novas práticas, mas que traz um resultado importante, inclusive financeiro”, afirmou.

Não é só na redução de custos que as empresas saem ganhando. Com funcionários mais produtivos e com maior qualidade de vida, além de mais bem treinados, o produto final também ganha qualidade e a indústria se torna mais competitiva. “As empresas têm custos de matéria-prima, insumos e operação muito parecidos umas com as outras. O diferencial fica realmente nesta gestão de pessoas. Essa diferença pode ser extremamente significativa para o ganho de mercado”, analisou Almeida.

Gestão participativa

Para realizar essa mudança cultural, o engenheiro de Segurança do Trabalho acredita que é essencial a participação dos trabalhadores. “É necessário que as pessoas entendam o porquê das mudanças e contar com a participação e sugestão deles. Em geral, os trabalhadores têm boas soluções, que podem ser colocadas em prática. Quando eles compreendem o porquê da mudança e entende que ela é em seu benefício direto e não uma ordem, as ações são implantadas com maior facilidade”, explicou.

André Luiz Dias de Araújo, advogado trabalhista, gestor de recursos humanos e consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), concorda que é preciso aprimorar a gestão de pessoas, prevenindo conflitos e melhorando o ambiente corporativo. Para ele, a indústria deve investir em comunicação interna, para que os empregados percebam que todos os assuntos - principalmente normas, direitos e deveres - são tratados de maneira transparente.

“Um empregado que se sinta valorizado, que consiga conciliar o profissional com o pessoal e que tenha reconhecimento do empregador, dificilmente ingressará com uma ação trabalhista quando sair da indústria. Portanto, o investimento em qualidade de vida do empregado contribui decisivamente na diminuição do passivo trabalhista das indústrias”, comentou.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Sesi oferece curso sobre fiscalização do trabalhoEscolha correta do regime tributário pode auxiliar indústria a pagar menos impostos