Avenida Aviação, 1851 - Jardim Aeroporto
Apucarana - Paraná
Fone/Fax: (43) 3423-6622
e-mail: sindimetalapucarana@uol.com.br
Presidentes de sindicatos de indústrias metalúrgica, mecânica e do material elétrico de onze estados participaram do “Intercâmbio de lideranças setoriais da indústria metalúrgica, mecânica e do material elétrico”. O encontro foi promovido pela Fiesc, em Florianópolis, no dia 23 de outubro. O presidente do SINDIMETAL Apucarana, José Carlos Bittencourt, representou os sindicatos paranaenses do setor.
Na ocasião, os participantes tiveram acesso às informações sobre o Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC), iniciativa que vai propor ações futuras e promover, em longo prazo, uma dinâmica de prosperidade industrial. A especialista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Camilla Cavalcantti, mostrou as principais ações desenvolvidas nacionalmente no âmbito do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA). A iniciativa tem o objetivo do fomentar a troca de experiências de gestão entre as lideranças nas áreas de gestão sindical, defesa de interesses, negociação coletiva e prestação de serviços. O PDA é uma parceria entre a CNI, federações e Sebrae.
Na opinião de Bittencourt, o encontro foi muito produtivo. “Trocamos experiências e debatemos alternativas para atrair novos associados para os sindicatos, além de propostas para melhorar as ações sindicais. Acredito que novos encontros como esse devem ser realizados no interior, como foco no debate de assuntos voltados para melhorar a capacitação dos industriais, principalmente em relação à gestão”, avalia.
Case
A programação do evento foi intensa e apontou soluções para melhorias nas indústrias. O presidente do SIMMMET, de Timbó, Edvaldo Ângelo, apresentou a solução encontrada por eles para resolver o problema da falta de mão de obra: a contratação de trabalhadores haitianos.
A Metisa, indústria associada ao SIMMMET, realizou um projeto-piloto e enviou dois profissionais ao Acre para fazer a seleção de trabalhadores. Foram contratados 56 haitianos, que receberam todo o auxílio necessário para o deslocamento, além de alojamento e aulas de língua portuguesa. A partir da experiência da Metisa, outras dez indústrias locais também contrataram os haitianos.
O sindicato teve papel fundamental no planejamento da ação. Hoje, os imigrantes estão adaptados. Alguns já trouxeram a família e estão morando em casas alugadas.