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Sindicato da Indústria do Mate do Estado do Paraná

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Sindimate participa de seminário que discutiu a Erva-mate no século XXI

Evento discute usos inovadores para a planta, que vão desde a fabricação de cosméticos até o combate à malária

clique para ampliarParticipantes conhecem pesquisas com a erva-mate durante sessão pôster. (Foto: Divulgação)

Diretores e associados ao Sindimate participaram do Seminário Seminário Erva-mate XXI entre os dias 05 e 07 de outubro. O evento foi realizado nas dependências da PUC-PR, em Curitiba, e reuniu mais de 300 pessoas, que participaram de palestras e debates sobre a modernização no cultivo e diversificação do uso da erva-mate.

Os painéis debateram desde a situação da erva-mate no Brasil como produção e economia até detalhes técnicos, como o aperfeiçoamento e melhoramento genético das espécies. Os participantes também acompanharam discussões sobre certificação, inovação e fabricação de novos produtos e substâncias a partir da erva-mate, abordando características biofísicas, socioeconômicas e ambientais.

Valdir Zonin, presidente do Ibramate, destacou a participação no evento também de profissionais internacionais. “Despertou toda a sociedade crítica brasileira e representações de agricultores e indústrias para o que é também a meta do Ibramate, ou seja, a discussão e a promoção e o desenvolvimento da cadeia produtora no país, além da divulgação de novos produtos”, declarou. Ele também defendeu que o evento seja realizado anualmente.

Diversidade

clique para ampliarSindimate esteve presente no evento que valorizou vários aspectos da cadeia produtiva de erva-mate. (Foto: Divulgação)

O evento mostrou ainda a diversidade de usos da erva-mate. Além do chimarrão e chá, pelo qual a erva é conhecida no Sul do país, a erva-mate é utilizada na fabricação de produtos de limpeza e ração para animais.

Coringa, a aplicação da planta e suas propriedades estão sendo estudadas para a fabricação de medicamentos, larvicidas, relaxantes e até mesmo cosméticos. Por suas propriedades larvicidas, pode ser utilizada até para combater a malária.

Por isso, os pesquisadores da Embrapa, organizadora do evento, defendem investimentos em pesquisa e patentes de produtos na área, um mercado que pode se tornar extremamente rentável para as indústrias. Parte destes estudos desenvolvidos por profissionais e acadêmicos foram apresentados em 49 trabalhos na sessão pôster.

Cultura

Além da parte técnica, o evento contou com atividades gastronômicas e culturais. Um exemplo foi a participação da Escola do Chimarrão, que mostrou formas diferentes e artísticas de fazer o tradicional chimarrão, além de exposição com obras do Museu Paranaense que contam a história da erva-mate.

O seminário foi promovido pela Embrapa Florestas, Ibramate, Instituto de Florestas do Paraná, Instituto Emater Paraná, Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná/Curitiba e PUC-PR.

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