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Uma reunião técnica do setor ervateiro, realizada mês passado, deliberou pela realização de um estudo aprofundado sobre a cadeia produtiva da erva-mate no Paraná. O estado é o principal produtor desta matéria prima do País. No entanto, o último balanço oficial data de 2008. “A indústria precisa estar posicionada sobre essa questão para definir ações, planejamentos, trabalhar com os produtores, gerar qualificação e avançar. Hoje a deficiência é muito grande”, lamentou o presidente do Sindicato das Indústrias do Mate do Estado do Paraná, Ignácio Carrau.
Além do Sindimate, a reunião do setor contou com representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Floresta), do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
Hoje o Paraná tem 585 estabelecimentos que geram 15 mil empregos no setor ervateiro. As exportações paranaenses alcançaram U$ 32 milhões, o que representa 22% das exportações de produtos derivados da erva-mate no Brasil (o Rio Grande do Sul lidera essa estatística com 54%). “Atualmente, 95% das indústrias são familiares, mas o mate não serve apenas para produção do chimarrão é um setor em constante crescimento.
“A Fiep vai trabalhar em conjunto conosco para levantamento dos números do setor. Vamos saber a real produção da matéria prima, quanto gera de mão de obra, volume de negócios, impostos e empregos para podermos dar sustentabilidade da indústria e da erva mate”, explicou o presidente do Sindimate do Paraná.