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Matéria-prima do chimarrão, ela atende pelo nome científico de Ilex paraguariensis e contém
substâncias capazes de dar um basta nos radicais livres, as moléculas danosas por trás de males como as
placas de gordura que se formam nas artérias, provocando infartos. O professor Edson Luiz da Silva, da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), comprovou os benefícios da erva-mate contra a aterosclerose. Coelhos submetidos a
uma dieta rica em colesterol foram o alvo de uma das pesquisas do cientista em outras palavras, os bichos se alimentaram com
a gordura que entope os vasos. A erva-mate conseguiu inibir a progressão da aterosclerose em cerca de 50% nos animais,
conta Silva.
Em seres humanos, o professor da UFSC demonstrou que o consumo de chimarrão protege o plasma e
as partículas de LDL, o colesterol ruim, contra a ação dos radicais livres, algo conhecido no meio científico
como oxidação. Existem fortes evidências de que essas moléculas estejam envolvidas no início
e na progressão da aterosclerose, explica o pesquisador. Quando se encontra em excesso no organismo, o LDL se deposita
nas artérias, dando origem à placa de gordura. Depois de ser oxidado pelos radicais livres, o LDL se deposita
na parede arterial e atrai células de defesa como os macrófagos. Elas engolem essa gordura e, no final das contas,
se transformam no que os médicos chamam de células espumosas, um dos principais ingredientes do ateroma, o outro
nome da placa. A inibição da oxidação do LDL pelos compostos fenólicos existentes na erva-mate
pode contribuir para prevenção da aterosclerose, finaliza Silva.