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A entrega antecipada do Plano de Logística Reversa das indústrias de madeira e móveis reforça o compromisso dos sindicatos, que estão constantemente preocupados com o setor. O Sindimadmov de Francisco Beltrão faz parte deste grupo que assume a responsabilidade e mantém o associado atualizado e à frente no mercado.
“Se precaver fazendo esse processo antes da obrigatoriedade faz muita diferença para todo o setor e mostra como estamos preocupados. Essa antecipação do processo é um caminho para que tudo seja feito da melhor forma, quando for exigido já teremos tudo pronto”, explica Edgar Behne, presidente do Sindimadmov.
O plano faz parte da lei federal de Política Nacional de Resíduos Sólidos. Os setores de madeira e móveis ainda não têm a obrigatoriedade de cumprir a determinação, de acordo com a lei. Porém, os industriais já contam com o plano, que foi elaborado através de um movimento da Fiep criado para incentivar e auxiliar a execução do projeto.
Com a consultoria do Senai, 11 sindicatos se uniram para dar início ao Plano de Logística Reversa no fim de 2012. Foram meses de trabalho até que em março de 2014 o documento foi entregue à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Os resíduos gerados pela indústria do segmento foram identificados durante o processo de elaboração do plano, que também estabeleceu ações em curto, médio e longo prazos para efetivamente colocar a Logística Reversa em prática.
Um dos principais destaques é a implantação de centrais de coleta e processamento de resíduos, como a que já existe em Arapongas, cidade do norte do Paraná, principal polo moveleiro do estado. “Assim que possível, começaremos a trabalhar mais efetivamente com as ações propostas no documento que entregamos à Sema”, finaliza Behne.
Logística Reversa
A Logística Reversa tem como conceito o caminho inverso de um produto. Para a destinação correta pós-consumo, os resíduos deste mesmo produto retornam para a cadeia produtiva, que fica responsável pelo descarte. O programa está sendo desenvolvido em vários segmentos no Paraná. A indústria madeireira e moveleira foi a terceira a entregar o documento para a Sema.