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Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Sudoeste do Paraná

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Setor florestal e Governo se alinham por recursos

Segmento produtivo espera legislação clara para a atividade de longo prazo

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara, afirma que começa a andar a política de desenvolvimento para o setor florestal do Paraná. A primeira ação do Governo está sendo a de identificar fontes de crédito disponíveis para plantio de florestas. O Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possuem linhas de créditos voltados ao segmento. O que falta é aproximar setor público e setor produtivo florestal. 

De acordo com o secretário Ortigara, existe mercado para os produtores, mas o Paraná está atrasado na implementação de políticas de incentivo ao setor florestal, o que agrava o descompasso existente entre a demanda e o cultivo de florestas no Estado. Por conta disso, há escassez de madeira para uso na geração de energia, produção de papel e celulose, construção e outras áreas.

Para isso, no entanto, o agricultor precisa conhecer as reais possibilidades de crédito, disse Ortigara. "Sabemos da importância do setor florestal e vislumbramos oportunidades de crescimento consistente. Mas precisamos de mais articulação entre as políticas públicas e o setor florestal para os programas deslancharem", afirmou Ortigara.

O presidente da Associação Paranaense das Empresas de Base Florestal (Apre) acredita que é importante o governo estadual definir regras fixas para o setor e que transmitam confiança paras os produtores. "As empresas precisam de um direcionamento do setor público para o desenvolvimento florestal e industrial", afirma Carlos Mendes.

Segundo o secretário, a Seab pode articular as políticas para ampliar o cultivo de florestas no Paraná, mas, para isso, é preciso saber quais as chances de apoio ao agricultor. Ele destacou a necessidade de adotar uma agenda única entre o Governo do Estado, prefeituras e instituições de crédito oficiais, que é o caso do Banco do Brasil e do BNDES.

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