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Um público estimado de 50 mil visitantes conferiu os lançamentos da 23ª edição da Feira da Louça de Campo Largo, que aconteceu entre os dias 5 e 15 de setembro, no Ginásio da Rondinha. Na avaliação do presidente do Sindilouça, José Canisso, mais do que gerar vendas, o principal objetivo da feira foi mostrar que as empresas de Campo Largo oferecem produtos com qualidade, para todos os gostos.
“A vantagem da feira é essa: o público encontra, por exemplo, jogos de jantar em porcelana que vão de R$ 60 a mais de R$ 1 mil. Além disso, nesses dez dias temos a oportunidade de conhecer nosso consumidor final, enquanto varejistas e donas de casa ficam sabendo tudo sobre nossas louças. Com a feira queremos ainda estimular as pessoas a comprar produtos ao longo do ano todo e não só durante o evento”, explica Canisso.
Organizada pelo Sindilouça, em parceria com o Arranjo Produtivo da Louça, a feira reuniu cerca de 40 expositores, que apresentaram os últimos lançamentos da indústria. Entre os órgãos que patrocinaram a feira estão: Prefeitura Municipal de Campo Largo, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, FIEP, SENAI, SESI, Sistema Fecomércio, Compagas, Caixa Econômica Federal e FMM Engenharia. O evento também teve o apoio da Incepa, Cocel e Eletrobala.
Perfil de público
Com base nessa e nas últimas edições da Feira da Louça, o Sindilouça traçou um perfil do público que vem acompanhando o evento. A maior parte dos visitantes faz parte das classes A e B; quase 90% são mulheres; 70% vêm de Curitiba e Região Metropolitana – os demais vêm de São Paulo e Santa Catarina ou são turistas de diversas partes do Brasil.
“Em geral, é um público bastante seletivo e conservador, que busca louças que remetem a antigas peças de família. Também são pessoas que fazem questão de negociar os preços”, afirma Canisso.
Impacto na economia
Desde a primeira edição, em 1991, a Feira da Louça tornou-se a grande vitrine para o setor e um indispensável cartão de visitas para quem quer conhecer o melhor da produção paranaense e brasileira de porcelanas, cerâmicas, pisos e revestimentos. O evento é reflexo da exuberância do polo cerâmico de Campo Largo, líder nacional em produção do setor. As indústrias instaladas na região fabricam 90% das porcelanas brancas de mesa nacional, 83% das porcelanas da América Latina, 40% das cerâmicas de mesa nacional, 40% das cerâmicas para eletromecânica e ainda 14 milhões de metros quadrados de pisos e revestimentos ao ano. A cadeia produtiva da louça gera 14 mil empregos diretos e indiretos através de cerca de 40 empresas (grandes, médias e pequenas) que formam do polo cerâmico. A base da economia do município gira em torno das indústrias cerâmicas. O setor é responsável por mais de 50% da arrecadação de ICMS do município, consome 51% da energia distribuída pela Cocel (distribuidora do município) e queima mais de 120 mil metros cúbicos de gás natural diariamente. A produção anual estimada do segmento chega a 110 milhões de peças. Deste total, de 25% a 40% são exportadas para os mercados da Europa, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Caribe, México e Mercosul. A louça produzida pelas indústrias campolarguenses é artesanal, o que lhe confere beleza e qualidade, com o devido reconhecimento mundial.