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O 18ª Simpósio Paranaense de Cerâmica, realizado pela Secretaria da Cultura do Paraná (SEEC) e
organizado pelo Museu Alfredo Andersen, reuniu cerca de 300 participantes vindos de diversas cidades do Paraná, São
Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraíba, Pará e Santa Catarina. O evento, que aconteceu
no início de novembro, terá continuidade no próximo ano. Foi confirmada pela SEEC a realização
do Salão de Cerâmica para o segundo semestre de 2013.
O evento será composto por uma mostra de
cerâmica contemporânea, palestra de abertura e premiação de dois artistas. Um deles receberá
prêmio em dinheiro e o outro fará parte de uma residência artística. O edital e detalhes do evento
serão divulgados no ano que vem.
“A cerâmica terá espaço no calendário anual de eventos da Secretaria de Estado da Cultura, já que o Simpósio e o Salão serão bienais, realizados em anos alternados”, explica a coordenadora do Sistema Estadual de Museus, Christine Baptista.
Segundo a artista Marília Diaz, consultora do Simpósio Paranaense de Cerâmica, o nível elevado do debate realizado no evento serviu para que o Paraná abrisse a discussão acerca dos rumos da arte cerâmica.
“O simpósio é formador, guia, desperta a vontade de produzir, de pesquisar. No Museu Alfredo Andersen, são mais de seis mil pessoas cadastradas que trabalham com cerâmica. A realização de eventos nesta área fomenta os processos de produção da arte”, diz Marília.
Produção - A cerâmica representa importante papel na cultura e economia do Paraná. Prova disso é o município de Campo Largo, grande produtor de objetos em cerâmica, e a região de Alexandra, no Litoral, considerada por muitos profissionais como o local onde existe uma das melhores argilas do Brasil.
O trabalho do homem com a argila remete há pelo menos cinco mil anos e é uma das formas mais antigas de processo poético. Utilizada para a confecção de objetos utilitários, decorativos e de arte, a argila é uma matéria-prima que ultrapassa fronteiras geográficas, culturais e de classe social.