Rua XV de Novembro, 2535
1º andar - sala 1
83.601-030 - Campo Largo/PR
sindilouca@uol.com.br
Tel/Fax:
(41) 3292-2482
Com a modernização do setor cerâmico brasileiro, surge um segmento industrial que assume o papel na produção de massa cerâmica. No entanto, apesar do investimento ser menor frente à produção pela própria empresa, ainda é pequeno o número de empresas no Paraná que aderem a esse investimento.
De acordo com o ceramista José Maria Botelho, proprietário da Cermassa - a primeira empresa da América Latina especializada em produção de massa cerâmica -, apesar das duas maiores fábricas estarem instaladas em Campo Largo, a maior parte da produção não é destinada para o Estado. "Em torno de 70% da produção, de 800 a 1.000 toneladas, é voltada para o Estado de São Paulo. Apenas 25% são consumidos no Paraná. Os outros 5% são vendidos para outras cidades", declara. A Cermassa produz atualmente três tipos de massas diferenciadas: Gres, Faiança e Faiança Feldspatica.
Ao analisar os números, Botelho, que também é da diretoria do Sindilouça e representante junto à Fiep, diz que às vezes há falta de interesse por parte dos empresários do Estado. "Alguns empresários paranaenses não têm tanta preocupação na qualidade do produto final. Mas com as exigências cada vez maiores esse mercado deve crescer", afirma.
Uma das vantagens de comprar a massa pronta é justamente a obtenção de qualidade que uma produção especializada apresenta. "A produção é toda inspecionada e analisada em laboratório para que a massa esteja de acordo com todas as normas e possua qualidade superior", destaca Botelho, que atua há 55 anos neste segmento.
Ele afirma que, comprar a massa pronta, desonera o empresário da preocupação em gerenciar fornecedores de matéria-prima, de manter um estoque na fábrica e do espaço e mão de obra necessária para a fabricação. "Desta forma, o empresário pode investir e focar mais no desenvolvimento da empresa e do produto, tanto na parte de design quanto na prospecção de mercado", explica.