SINDILOUÇA

Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana, Pisos e Revestimentos Cerâmicos no Estado do Paraná

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Sindilouça PR alerta sobre riscos da porcelana chinesa à saúde

Documento que comprova presença de materiais nocivos à saúde do consumidor e falta de compromisso com o meio ambiente será levado ao governo federal

Substâncias encontradas em excesso nas louças importadas da China podem causar câncer e alterações genéticas, entre outras doenças. Este é um dos perigos que o Sindilouça PR alerta em relação ao produto asiático, responsável atualmente por 40% do total da cerâmica comercializada no país. Por trás dos preços acessíveis, estão diversas irregularidades e principalmente a falta de controle de qualidade da porcelana chinesa.

O Sindilouça PR aponta que os produtos chineses são fabricados com materiais de baixa qualidade, que podem trazer riscos à saúde do consumidor, além de um processo produtivo danoso ao meio ambiente. A legislação internacional e brasileira impõe que a concentração de chumbo e cádmio na louça nacional não pode ultrapassar 0,008 decímetro por milímetro quadrado. "Em produtos chineses, esses valores chegam até a 5 decímetros por milímetro quadrado", afirma o presidente do Sindilouça PR, José Canisso.
O acúmulo de cádmio no corpo humano pode causar câncer no pulmão e de próstata, anemia e osteoporose. Já o chumbo pode gerar alterações genéticas, atacar o sistema nervoso, a medula óssea e os rins, além de ser cancerígeno.

Pouco rigor da Anvisa - As entidades ceramistas alertam ainda que não foram estipuladas regras muito claras para a importação desse material e que, por sua vez, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não estaria cobrando com rigor o cumprimento das regras existentes. "Essa situação cria uma concorrência desleal, embora o consumidor volte a comprar o produto brasileiro depois de verificar a má qualidade do produto chinês", avalia Canisso.

Outra preocupação do setor diz respeito à saúde do consumidor. Pesquisas apontam que o produto chinês vem contaminado por metais pesados, como chumbo e cádmio, que podem trazer consequências para a população. Sem demonstrar compromisso com o meio ambiente, as fábricas chinesas também geram passivo ambiental por utilizar carvão vegetal para queima no preparo dos produtos. Em contrapartida, no Paraná, as empresas utilizam gás natural na produção.

Documento ao governo federal - O presidente do Sindilouça PR destaca que o trabalho das entidades ceramistas será, agora, o de pressionar o governo federal e a Anvisa para o cumprimento das regras de importação, principalmente no que diz respeito à saúde do consumidor. "Já elaboramos um documento que possui mais de cem páginas detalhando as consequências da contaminação pelo chumbo e cádmio", aponta.
Também está prevista a criação de um selo que ateste a qualidade do produto brasileiro, além da defesa da criação de barreiras comerciais que dificultem a importação do produto chinês para minimizar os efeitos devastadores sobre a desindustrialização do setor.

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