SINDILOUÇA

Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana, Pisos e Revestimentos Cerâmicos no Estado do Paraná

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Fiep reúne empresários e Governo para discutir custo do gás natural

Insumo chega a 25% do custo da indústria cerâmica e corre o risco de ficar escasso devido à falta de investimentos da Petrobras no Sul

clique para ampliar clique para ampliarO presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e da Compagás, Luciano Pizzatto: aproximação da indústria com o Governo (Foto: Fiep/Rogério Theodorovy)

O gás natural representa 25% do custo de produção da indústria cerâmica do Paraná e tem alto impacto na composição dos preços dos produtos, reduzindo a competitividade do setor paranaense frente a outros Estados. O tema foi pauta do encontro do Comitê de Usuários de Gás Natural no Paraná, que aconteceu no dia 18 de janeiro na Fiep, reunindo empresários, presidentes de sindicatos industriais e o presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagás), Luciano Pizzatto. Segundo dados da Compagás, a indústria cerâmica é grande consumidora do insumo, tendo respondido em 2010 por 89% do consumo de gás natural no Estado.

De acordo com o presidente do Sindilouça, José Canisso, hoje o custo do gás para as indústrias paranaenses é cerca de 5% maior do que para as indústrias de Santa Catarina, fato que prejudica a competitividade das empresas paranaenses.

Segundo o presidente da Compagás, a situação do Estado vizinho é atípica e insustentável a curto prazo. "A companhia de gás de Santa Catarina está com problemas políticos e deve entrar no vermelho no 1º semestre," afirma. Segundo ele, os três Estados da região Sul deveriam se unir para buscar soluções comuns nesta área. "A limitação da Petrobras de realizar investimentos em distribuição e em portos no Sul do Brasil é preocupante e pode trazer graves consequências de médio e longo prazo nas políticas de desenvolvimento do Estado." Pizzatto diz que a falta destes investimentos pode inviabilizar a instalação de empresas no Estado num futuro próximo por não haver suprimento de gás disponível.

Integração - O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, que coordenou a reunião, defendeu a união das três federações industriais dos Estados do Sul para buscar soluções conjuntas. "É um bom momento para esta aproximação", afirmou Campagnolo referindo-se à vinda do presidente da Fiesc, Glauco Corte, ao Paraná na próxima semana. Campagnolo disse que aproveitará o encontro para debater o tema com o presidente da Fiesc. Campagnolo frisou, ainda, a necessidade de diminuir as distâncias entre os empresários e o governo estadual e disse que o objetivo do encontro desta quarta-feira foi exatamente este: reunir setor produtivo e poder público para buscar uma solução. "É uma aproximação histórica na defesa dos interesses da indústria paranaense", avaliou.

Na opinião de Pizzatto, com a união das três federações "será possível chegar a um ponto comum sem que a solução esbarre na divergência de interesses". Pizzatto destacou a atuação do presidente da Fiep nesta questão. "O presidente Campagnolo está articulando ações extremamente positivas ao agilizar soluções através do diálogo", disse.

Presenças - Participaram da reunião do Comitê de Usuários de Gás Natural no Paraná os presidentes da Fiep, Edson Campagnolo e da Compagás, Luciano Pizzatto, além de representantes do Sindilouça, do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Paraná (Sindimetal-PR), do Sindicato das Indústrias de Reparação de Veículos (Sindirepa), além das empresas Renault, Incepa e Berneck.


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