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Eternit investe R$ 97 milhões em fábrica de louças sanitárias

24 de outubro de 2011

Primeira unidade do grupo é estratégica para ter portfólio diversificado voltado ao mercado da construção

Marca tradicional no segmento de telhas de amianto e caixas d'água, a Eternit vai construir sua primeira fábrica de louças sanitárias em Caucaia (CE), no perímetro industrial do porto do Pecém. A unidade será levantada com aporte de R$ 97 milhões, em parceria com a Organizações Corona - empresa colombiana com 130 anos no ramo sanitário e 18 fábricas, duas delas nos Estados Unidos. As empresas formalizaram na se- mana passada a criação da joint venture Companhia Sul-americana de Cerâmica S.A. A Eternit terá 60% o capital social da nova empresa e os 40% restante ficarão sob controle da Corona.

Segundo o presidente da Eternit, Élio Martins, a unidade é parte de um complexo que a Sul- americana deve construir no Ceará para atender os mercado do Nordeste e do Norte do país utilizando navegação de cabotagem (entre portos). "Essa unida- de é de conceito de multiprodutos. Adquirimos um terreno na região do Pecém para instalar algumas operações", afirma Martins. "A primeira será de louças e, depois, vamos colocar uma fábrica de fibrocimento, telhas de concreto e mármores sintéticos", adianta o executivo.

A fábrica terá capacidade para produzir 1,5 milhão de vasos sanitários, pia e lavabos por ano, a partir de 2014. O início das obras está marcado para o primeiro semestre de 2012, com prazo de conclusão em 18 meses. O volume da nova unidade é 150% superior à produção atual da marca Eternit. A empresa prevê comercializar cerca de 1 milhão de peças sanitárias neste ano. Todas produzidas por terceiros, que fabricam as louças com o selo da Eternit.

A Corona é a principal parceria nesse modelo. "A nossa participação no mercado ainda é pequena. Os players mais significativos têm de 6 a 8 milhões de peças vendidas por ano", observa. "Mas já somos maiores do que alguns fabricantes que estão há mais de dez anos no mercado", diz.

A empresa entrou no ramo sanitário há cerca de dois anos e, segundo Martins, tem se beneficiado da logística montada para a distribuição de telhas e caixas d'água em 14 mil pontos de vendas. A entrega, em 72 horas, é apontada pelo executivo como diferencial para ganhar espaço no varejo da construção civil. "O sucesso depende mui- to daquilo que a Eternit já tem, que é a logística." Novo aporte A meta é utilizar a unidade cearense como principal núcleo da divisão de louças. Não à toa, Martins já fala em novo investimento na fábrica do Pecém.

"Nossas projeções mostram que quando entrarmos em operação já estaremos com toda a produção tomada", diz. "Esta- mos crescendo 24% a 30% ao ano e essa nova unidade vai chegar com a capacidade limite. Isso acontecendo, vamos partir para a ampliação", afirma.

Na região Centro-Oeste, a fábrica de Goiás recebe um núcleo para produzir tanques e pias de mármore sintético.

A Eternit ensaia avançar também no ramo de acessórios metálicos. Martins pretende anunciar em breve uma linha de componentes metálicos, como torneiras, para compor o portfólio de louças. "Vamos entrar nesse segmento entre o final desde ano e início de 2012", adianta.

O modelo será semelhante ao de louças. Ou seja, produção de peças por terceiros com a marca Eternit para uma própria. "Que- remos ser uma empresa de construção de multiprodutos. Para isso, estaremos presentes em tudo o que pudermos", diz o presidente da Eternit.

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Nossas projeções mostram que a fábrica chegará em 2014 com a capacidade no limite. Se isso acontecer, partimos para a ampliação Élio Martins Presidente da Eternit

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POLÊMICA

"Nunca se vendeu tanto amianto como hoje"

A Eternit prevê encerrar 2011 com a comercialização de 900 mil toneladas de produtos que utilizam o amianto como base de matéria-prima do chamado fibrocimento. "O setor nunca vendeu tanto amianto como agora. A indústria está colocando no mercado algo perto de 250 milhões de metros quadrados de produtos de amianto", afirma o presidente Élio Martins. O volume será o dobro de 2004, quando teve início uma polêmica jurídica envolvendo a proibição da venda de produtos com o insumo apontado como prejudicial à saúde. Segundo Martins, estudo elaborado por médicos ligados à USP e Unicamp, ao longo de três anos, apontou o amianto como não prejudicial. A pesquisa foi realizada também com funcionários da Sama, única mina de amianto da América Latina, em Minaçu (GO) pela Eternit. A empresa obteve liminar para operar nos mercados de Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, mas aguarda decisão para voltar a São Paulo e Pernambuco. "Há um conflito de legislação. Há uma lei federal que regulamenta a venda em toda a federação que esses estados estão infringindo", diz Martins. N.S.

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VENDAS 1 milhão de peças de louças sanitárias é quanto a Eternit pretende comercializar em 2011. O volume é 30% maior que o de 2010.

PRODUÇÃO 1,5 milhão será a capacidade de produção da fábrica em Caucaia (CE). Será a 12ª unidade da Eternit, mas a primeira do ramo sanitário.

CAIXA R$ 40 mi é o que a Eternit tem para aquisições de produtores menores de louças sanitárias.

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