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Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana, Pisos e Revestimentos Cerâmicos no Estado do Paraná

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Ceramistas retomam ofensiva nos EUA

16 de maio de 2011

Júlia Pitthan

Durante dez anos, os Estados Unidos foram o principal destino das exportações brasileiras de cerâmica para revestimento. Em 2006, o país - maior comprador mundial do produto - chegou a importar cerca de 40 milhões de m2 das empresas nacionais. Com a crise do subprime e o encolhimento da construção civil, as vendas do Brasil para a América do Norte caíram drasticamente. Em 2010, os EUA chegaram a ser ultrapassados pelo Paraguai na lista de principais mercados da cerâmica nacional. Agora, os fabricantes querem recuperar o espaço perdido.

A partir de quinta-feira, a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (Anfacer) vai promover em Miami uma rodada de negócios para promover o setor e aumentar as vendas para a região. Segundo Lauro Andrade Filho, responsável pelo setor de Inteligência de Mercado na Anfacer, a expectativa é aumentar o volume de vendas em 10% este ano. Nos cálculos de Andrade, será possível atingir 9,13 milhões de m2 em exportação para os Estados Unidos, o que irá representar um faturamento de US$ 53 milhões.

O evento terá a apresentação de produtos brasileiros de 25 empresas - que respondem por 80% da fabricação de cerâmica de revestimento, representados por 51 executivos.

Do outro lado, os 100 principais compradores do produto na região. Segundo Andrade, a intenção é promover uma experiência de brasilidade para os americanos durante os negócios. Bossa Nova eletrônica e música brasileira vão ocupar os alto falantes do hotel e jantares de comida típica - incluindo uma noite na churrascaria Fogo de Chão - fazem parte do menu para atrair os americanos.

Segundo a Anfacer, as exportações para os EUA - que já foram próximas a 50 milhões de m2 em 2004, o melhor ano em vendas para o país - caíram para 8 milhões de m2 em 2010, redução de 76% na receita em dólares. Antes mais vinculados às vendas para o setor residencial - o mais afetado com o estouro da bolha de crédito -, as fabricantes brasileiras querem apostar no segmento comercial.

Com a retração do mercado imobiliário, os volumes de importações totais de cerâmica nos Estados Unidos caíram cerca de 50% na comparação entre 2006 e 2009. Segundo dados da Anfacer, os negócios passaram de US$ 1,92 bilhão para US$ 965 milhões no período. Em 2010, os Estados Unidos retomaram as importações de cerâmica para revestimento. De acordo com levantamento da entidade, houve um crescimento de 9,22% em dólares na comparação com 2009, o que representou uma receita de US$ 1,054 bilhão.

Segundo Andrade, as medidas de estímulo à economia lançadas pelo governo Barack Obama fizeram com que a atividade de construção civil voltasse a crescer, principalmente em obras de infraestrutura e comerciais.

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