SINDILOUÇA

Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana, Pisos e Revestimentos Cerâmicos no Estado do Paraná

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Guerra à louça chinesa

Sindilouça entrou com ação antidumping contra a China, que oferece produtos com preços até 60% abaixo do mercado

O Sindilouça formalizou um pedido de ação antidumping contra a entrada de louça chinesa no mercado brasileiro. O pedido já foi encaminhado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). A solicitação tem base na importação de produtos da China, que chegam no mercado nacional com preço final até 60% menor que os praticados no Brasil. Segundo o Sindicato, este valor é obtido por meio de práticas desleais.

As indústrias de louça do Paraná sentiram o baque das importações chinesas em 2000. "A partir deste ano, começamos a perceber a grande entrada da louça chinesa com preços abaixo do mercado", revelou o presidente do Sindilouça, José Canisso. Segundo ele, a indústria brasileira experimentou boa desaceleração no crescimento do mercado interno a partir daí.

As empresas se mobilizaram e foram procurar respostas de como os chineses conseguiam disponibilizar um produto com preço tão inferior ao produzido no Brasil. Uma das razões descobertas foi a falta de controle quanto às quantidades de chumbo e cádmio. Partiu daí a iniciativa de cobrar que a normatização internacional, que controla a presença destas substâncias nas louças, também fosse cobrada dos produtos importados pelo Brasil. Mas a ação antidumping foi motivada pelas condições desiguais de competitividade entre as indústrias nacional e chinesa.

"Não temos medo de concorrência leal, como a que temos com Japão, Espanha e Itália. Mas, para se ter uma ideia, o governo subsidia 0,13% de cada dólar exportado pelos chineses", garante Canisso. Além dos subsídios relacionados à energia e infraestrutura, outro vilão é a mão de obra barata, fator que gera polêmica internacional.

Andamento - Não há previsão de quando a ação antidumping vai entrar em vigor - nem se realmente será aceita. A solicitação do Sindicato agora vai para o Ministério das Relações Exteriores que, por fim, a enviará para as embaixadas brasileiras na China. Será feito um levantamento no país asiático para apurar as denúncias colocadas pelo Sindilouça e, então, formatado um relatório que será enviado ao MDIC. Com base nas informações, o Ministério poderá constituir barreiras comerciais se for comprovada a ação de dumping dos chineses.

O que é - Dumping é uma prática comercial que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos a preços extraordinariamente abaixo de valor justo para outro país (preço que geralmente se considera menor do que se cobra pelo produto dentro do país exportador). Este processo dura um determinado tempo, visando prejudicar e eliminar os fabricantes de produtos similares concorrentes no local. Assim, as empresas estangeiras passam, então, a dominar o mercado e impõem preços altos.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Louças importadas terão que respeitar normas internacionaisIndústria automotiva é o maior filão