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O setor de calçados continua gerando empregos, mesmo com a crise econômica pela qual atravessa o País. Entre janeiro e setembro, foram criados 20,4 mil postos com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo positivo elevou o número de funcionários no setor para 283,1 mil. As informações são do jornal Valor Econômico, em reportagem publicada no dia 16 de novembro.
De acordo com a publicação, o desempenho se dá principalmente em razão da desvalorização do real em relação ao dólar, que estimulou exportações, compensando a retração do consumo doméstico. Houve aumento na geração de empregos em cidades como Nova Serrana, em Minas Gerais, e em Franca, em São Paulo, além do estado do Rio Grande do Sul, onde a indústria calçadista é tradicionalmente exportadora.
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) divulgou, em novembro, que as empresas do setor embarcaram 10,2 milhões de pares para o exterior no mês de outubro. Isto gerou uma receita de US$ 84,3 milhões, representando alta de 18,2% no valor obtido no mesmo mês de 2015. Em termos de volume, o resultado foi 1,2% maior no mesmo comparativo.De acordo com a entidade, isto aconteceu porque o preço médio do calçado embarcado passou de US$ 7 em 2015 para US$ 8,25 em 2016.
O acumulado neste ano indica o embarque de 97 milhões de pares e uma receita de US$ 786,8 milhões. Os números representam crescimento tanto em volume (2,1%) quanto em valores (0,6%), na comparação com o mesmo período de 2015.
Colaboração Abicalçados