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Exportações de calçados crescem, mas ainda não superam importações

Estados Unidos e Argentina lideram a lista de compradores do produto brasileiro, mas a mercadoria asiática continua a entrar no país em grande escala

As exportações dos calçados brasileiros começam a aquecer, mas ainda não superam as importações do produto.  No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve crescimento de 10% nas exportações em relação a 2012, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mas as importações cresceram 14,8% no mesmo período.

De janeiro a maio, os embarques de 52,55 milhões de pares geraram receitas de US$ 455,48 milhões. O principal destino dos calçados brasileiros no período segue sendo os Estados Unidos. Embora os norte-americanos tenham diminuído em 14,8% as compras de calçados brasileiros, se mantêm no topo com 4,5 milhões de pares importados, gerando um volume de  negócios de US$ 70 milhões. A Argentina, que flexibilizou as licenças para importação de calçados, aparece em segundo lugar. O consumo dos nossos vizinhos gerou uma receita de US$ 46,9 milhões para os exportadores brasileiros, 34,3% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Na sequência aparece a França, com US$ 26 milhões em importações do Brasil (queda de 13,2% com relação ao mesmo período do ano passado); Paraguai, com US$ 25 milhões (incremento de 30,8%); e Angola, com US$ 20,3 milhões (aumento de 70,7%).

Na mosca

Entre os destinos do calçado brasileiro, destaque para a Rússia, mercado-alvo do programa de apoio às exportações Brazilian Footwear. Os russos compraram o equivalente a US$ 18,15 milhões, 41,3% mais do que no mesmo período de 2012. A Colômbia, que também faz parte do escopo do programa, importou US$ 16,2 milhões, 28,1% mais do que no ano passado.

Bons negócios também com outro mercado-alvo do Brazilian Footwear, os Emirados Árabes, que, nos cinco meses de 2013, compraram o equivalente a US$ 6,8 milhões em calçados brasileiros, valor 23% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. 

Desequilíbrio

Se por um lado as exportações demonstram sinais de recuperação, as importações seguem sendo um impeditivo para resultados melhores na balança comercial. Nos primeiros cinco meses de 2013 entraram no Brasil o equivalente a US$ 238,75 milhões, 14,8% mais do que no mesmo período do ano passado (US$ 207,9 milhões). O alento veio em maio, quando, no comparativo com o mês em 2012, foi registrada queda de 28,2% das compras externas (US$ 38,5 milhões ante US$ 53,67 milhões).

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, o resultado, mesmo que positivo nas exportações, não chega a empolgar, já que a balança comercial segue negativa. “Além disso, temos uma base de comparação fraquíssima. Em 2012 tivemos o pior resultado em 25 anos de exportações de calçados”, acrescenta

As origens das importações seguem as mesmas dos últimos anos. Vietnã se mantém no primeiro posto, respondendo por 52,4% do total importado pelo Brasil. Por 6,57 milhões de pares, os importadores brasileiros do produto vietnamita pagaram US$ 125 milhões, 13,2% mais do que no mesmo período do ano passado. A Indonésia, que registrou queda de 18,7% nas suas exportações de calçados para o Brasil, arrecadou US$ 37,2 milhões nos cinco meses. China, com US$ 29,78 milhões em exportações para o Brasil (9,4% de incremento) e Itália, com US$ 7,53 milhões (aumento de 67,2%) completam os quatro primeiros postos. 

Neste ranking chama a atenção o Camboja, que no período exportou o equivalente a US$ 7,48 milhões em pares para o Brasil, resultado 1.483% superior ao registro do mesmo período do ano passado.

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