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Sindicato das Indústrias de Olarias e Cerâmicas para Construção no Estado do Paraná

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Projeto para eficiência energética é apresentado aos associados do Sindicer-PR

Por meio de parceria com o Senai, ceramistas poderão optar por consultorias para otimizar o recurso em suas olarias

clique para ampliarclique para ampliarCeramistas também aproveitaram para tirar dúvidas sobre o consumo de energia elétrica nas olarias (Foto: Divulgação)

A eficiência energética nas indústrias cerâmicas foi tema de uma clínica tecnológica apresentada pelo Senai Paraná na sede do Sindicer-PR, em julho. Os associados do sindicato puderam conhecer mais sobre o perfil de consumo de energia das olarias para identificar como o recurso pode ser utilizado de melhor maneira, visando aumento da produção ou redução de custos. Além disto, os industriais receberam informações sobre consultoria promovida pelo Senai para a eficiência energética, o que pode ajudar os ceramistas a identificar como otimizar o uso da energia.

Para a clínica tecnológica, a equipe do Senai visitou olarias de Curitiba e região para traçar um perfil sobre o consumo de energia. Segundo Carlos André Fiuza, do Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente e Química, que conduziu a apresentação no Sindicer-PR, cerca de 90% do total de energia elétrica utilizada em uma indústria de cerâmica vermelha está relacionada com a força motriz dos equipamentos e apenas 10% é aplicado na iluminação do espaço. Por isto, não adianta agir apenas com troca de lâmpadas e instalação de sensores, por exemplo. Para ocorrer a redução do desperdício, é preciso verificar de perto o consumo na área de produção.

Fiuza ainda explicou aos ceramistas o atual panorama do setor energético brasileiro. De acordo com ele, o sistema de bandeiras na tarifa de energia, que começou a ser aplicado em janeiro de 2015, já vinha sendo informado aos consumidores desde 2013. Com os problemas nos reservatórios, diante da escassez de chuva, as termoelétricas foram acionadas para não afetar o fornecimento de energia.

No entanto, este tipo de geração possui um custo maior. “O acionamento térmico deve continuar ocorrendo em 2015 e 2016, seguindo o perfil de 2014. Os níveis dos reservatórios devem se recuperar apenas em 2017”, explicou Fiuza. Os industriais e demais consumidores estão sendo impactos por uma série de aumentos na tarifa de energia, desde 2012.

Por isto, otimizar o uso da energia se faz necessário para que não haja ainda mais consequências negativas ao setor produtivo. Uma das maneiras para isto é a realização de um diagnóstico de eficiência energética. O Senai oferece aos industriais associados este serviço com um valor subsidiado em relação ao mercado.

A consultoria prevê a identificação e quantificação de potenciais de redução no consumo de energia, por meio de medição com equipamentos apropriados. A equipe do Senai também faz uma análise das tarifas para verificar se a indústria se encontra enquadrada com o atendimento da concessionária da maneira mais adequada possível. O trabalho ainda contempla a verificação do nível de potência reativa existente e a sugestão de dimensionamento caso necessário, para eliminação do pagamento excedente de energia reativa.

A partir de toda esta avaliação, a consultoria apresenta alternativas para que a indústria reduza perdas e otimize sua produção. “Eficiência energética não pode ser vista como um custo, e sim como investimento”, indica Fiuza. De acordo com ele, as empresas podem acessar recursos para aplicar em projetos de eficiência energética.

Mais informações sobre a consultoria do Senai podem ser obtidas junto ao Sindicer-PR, por meio do telefone (41) 3563-1673 ou pelo e-mail sindicer.ctba@hotmail.com.

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