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Sindicato das Indústrias de Olarias e Cerâmicas para Construção no Estado do Paraná

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Palavra do Presidente

Presidente do Sindicer Paraná, Daniel Wosniak, avalia o ano de 2013 de maneira positiva. Setor tem enfrentado uma série de desafios, incluindo a adaptação à NR-12, que determina regras para segurança no uso de equipamentos e maquinários

O presidente do Sindicer Paraná, Daniel Wosniak, fez uma avaliação sobre o ano de 2013 para o setor de cerâmica vermelha. Para ele, o mercado teve uma leve retração, mas o cenário ainda deve ser considerado positivo. O presidente destaca que o segmento deve ficar atento a alguns desafios, como a adaptação à NR-12, cuja aplicação já está sendo fiscalizada. Apesar disso, Wosniak traça um estimativa otimista para 2014.

Como o senhor avalia o ano de 2013?

O mercado teve uma pequena baixa, mas já tivemos anos piores, inclusive crises. A maioria das pessoas não se lembra do passado. Mas o mercado estava mais movimentado em 2011 e 2012 e agora deu uma diminuída. No entanto, os preços não caíram tanto e o mercado aumentou muito a produção. Só que a construção civil baixou um pouco o ritmo. Mas todo mundo está trabalhando, vendendo. Hoje não tem olaria sem capital de giro. Vivemos uma situação mais confortável.

Existem desafios para o setor para 2014? Um deles seria a implantação da NR-12?

A NR-12 já está aí. A maior parte do maquinário não tem proteção. Quando tem, ela ainda não é adequada. É preciso evitar acidentes, pela questão social e porque a legislação é tende para o lado do funcionário. Este foi um ano com poucos acidentes na cerâmica. Acredito que, sobre NR-12, tudo será intensificado no ano que vem. Os maquinários que estão chegando não vieram com a proteção adequada. Ou vamos ter que tentar um prazo maior para a cerâmica ou vamos tentar levar de algum jeito. Se uma olaria tem sete ou oito máquinas e uma é lacrada, isso já afeta a produção. A cerâmica não pode ser fechada, mas para tudo.

Outro ponto de destaque em 2014 é a Logística Reversa. Como o setor encara isso?

O produto que entregamos é um produto limpo. A construção civil joga massa, cal, cimento. Como eles vão limpar para devolver para gente? O tijolo ou a telha, se quebrados, podem ser reutilizados. E não é um produto poluente.

Qual é a expectativa para o ano que vem?

Para 2014, queira ou não, as exigências vão começar a chegar e isso vai impactar na qualidade do produto. Vamos ver o que vai acontecer daqui para frente. Nosso problema sério seria aqueles tomadores de preços. A pessoa está fazendo uma tomada de preço e, quando ele pega um produto mais barato, ele não é de qualidade. Agora vai chegar um ponto em que ele vai ter que exigir qualidade e vai vender quem estiver produzindo com qualidade. Este ano que vem será de adaptação para as cerâmicas. Para a cerâmica pequena, o investimento se torna muito caro. Muitas olarias pequenas, familiares, se pensarem no valor que vão ter que aplicar, vão ficar inviáveis. São fornos, sistemas de secador, maquinários novos.

Este seria o maior desafio para o setor?

Isso e também o problema de muitas olarias que estão ficando dentro dos bairros, com o crescimento da cidade. A cerâmica, há 50, 60 anos era no bairro Batel. Depois foram para a Fazendinha, para o Vale do Passaúna. E aos poucos a cidade foi crescendo e todas aquelas cerâmicas acabaram. Na região sul de Curitiba pode acontecer a mesma coisa. Na Caximba e no Campo do Santana, o crescimento é fora de série. As olarias vão ficando ali e não vão sobreviver por muito tempo nestes locais.

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