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O Sindicer/PR continua em processo de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) junto com Sintracon/Fetraconspar. Já foram realizadas três reuniões, mas ainda não houve acordo com a entidade laboral. A data-base da categoria é 1º de julho e, desde então, o Sindicer/PR vem se dedicando a finalizar a negociação. O índice inicial reivindicado pelo sindicato dos trabalhadores, de 12,69% para o piso da categoria e 10% de reajuste geral, foi considerado elevado pelo Sindicer/PR. O setor não possui condições de arcar com um reajuste desse porte, comparado com o praticado no segmento de construção civil, o que não corresponde à realidade das olarias.
Na última reunião da negociação, realizada no final de agosto, o Sindicer-PR propôs os valores do piso de ingresso de R$ 950,40, sendo que para as funções de torneiro e queimador seria mantida a diferenciação de 20% e 30%, respectivamente. A proposta é de reajuste geral de 9% para os salários acima dos pisos. O Sindicer-PR tinha colocado como proposta no início do processo de negociação a extensão do prazo de contrato de experiência de 30 para 60 dias, além da jornada 12x36 horas. No entanto, na última reunião, ficou acertado que a entidade patronal não discutirá esses dois assuntos neste momento para acelerar o fechamento da negociação da CCT. Os dois temas serão discutidos separadamente ao longo de 2013 e 2014, antes da próxima data-base.
A Fetraconspar apresentou duas contrapropostas, de piso de R$ 959,80 (o que representa um reajuste de 11,8%) e de reajuste geral de 9%. Ou ainda, um reajuste linear de 10,77%. Mas elas não foram aceitas pelo Sindicer/PR. As duas partes devem se reunir no final de setembro para tentar dar fim às negociações.