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Com a diminuição do ritmo da construção civil brasileira, o setor da cerâmica vermelha brasileira enfrenta dificuldades. A realidade não é diferente na região Oeste do Paraná, onde os empresários do setor são representados pelo Sindicer/Oeste-PR.
O presidente da entidade, Oscar Waldow, está otimista, mas aponta dificuldades: “Há muita gente produzindo tijolos, por exemplo, de baixa qualidade, sem certificação. O consumidor não olha isso, olha o preço, o que nos força a vender abaixo do necessário, tirando muito a nossa margem. Precisamos fazer algo”.
Para Waldow, em primeiro lugar é preciso ocorrer uma recuperação econômica do país, que consequentemente fortalecerá o setor da construção civil. “Muita gente fez financiamento e está com a corda no pescoço, vendendo a produção com preços baixos para pagar as contas. Se o mercado não reagir e os preços não forem maiores, vamos ter uma quebradeira de indústrias”, disse.
Outro ponto fundamental para ele é o cumprimento da lei. “Precisamos ter uma fiscalização maior, tanto na parte trabalhista quanto na ambiental. Temos gente trabalhando muito errado. Isso desequilibra quem trabalha certo”, lamenta.
Para tentar buscar soluções, Waldow pretende reunir os sindicatos das cerâmicas do Paraná. Ele também pretende procurar o apoio da Fiep.
Apesar dos problemas, o presidente do sindicato está esperançoso para 2017. “Nosso setor é fundamental. Nossa indústria é forte. Nesse ano acredito que tudo vai melhorar, com a economia se aquecendo”, conclui.