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Inflação pelo IGP-10 é de 0,55% em maio, diz FGV

16 de maio de 2011


Alessandra Saraiva - Agência Estado

RIO - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) foi de 0,55% em maio, o que indica uma leve desaceleração ante a taxa de 0,56% apurada em abril, informou nesta segunda-feira, 16, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam taxa entre 0,39% e 0,85%. A mediana das previsões apontava inflação de 0,56%.

No caso dos três indicadores que compõem ao IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - 10 (IPA-10) subiu 0,26% em maio, ante a alta de 0,49% em abril. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10) avançou 0,98% em maio, após subir 0,77% em abril. Já o Índice Nacional do Custo da Construção - 10 (INCC-10) teve alta de 1,57% em maio, ante o aumento de 0,52% em abril. Até maio, o IGP-10 acumula alta de 3,52% no ano e aumento de 10,44% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de abril ao dia 10 de maio.

Setor agrícola 
O setor agrícola no atacado voltou a mostrar queda de preços. Os preços agropecuários atacadistas caíram 1,20% em maio, após subirem 0,66% em abril, no âmbito do IGP-10. A FGV informou que, assumindo trajetória oposta à dos preços agrícolas, os preços industriais voltaram a mostrar aceleração de preços em maio. A inflação industrial no atacado foi de 0,81% este mês, quase o dobro da taxa de 0,42% apurada na variação de preços deste setor em abril.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,23% em maio, em comparação com a elevação de 0,86% em abril. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,90% em maio, após mostrarem alta de 0,49% em abril. Já os preços das matérias-primas brutas caíram 0,52% esse mês, ante elevação de 0,07% em abril.

Preços no atacado 
Até maio, a inflação atacadista medida pelo IPA-10 acumula altas de 3,29% no ano e de 12,43% em 12 meses, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, a FGV anunciou o IGP-10 de maio, sendo que o IPA-10 representa 60% do total do IGP-10.

De acordo com a fundação, os preços dos produtos agrícolas no atacado registram aumentos acumulados de 4,84% no ano e de 24,23% em 12 meses, até maio. Já os preços dos produtos industriais no atacado acumulam taxas positivas de 2,73% no ano; e de 8,62% em 12 meses.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais no atacado tiveram altas acumuladas de 1,49% no ano e de 4,31% em 12 meses, até maio. Já os preços dos bens intermediários acumularam elevações de 3,60% no ano e de 6,84% em 12 meses. Por fim, os preços das matérias-primas brutas apresentaram aumentos de 5,02% no ano e de 33,32% em 12 meses, até maio, no âmbito do IGP-10.

Entre os produtos pesquisados no atacado, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em cana-de-açúcar (11,17%); minério de ferro (6,53%); e álcool etílico hidratado (29,64%). Já as mais expressivas quedas de preço no atacado foram verificadas em algodão em caroço (-17,56%); laranja (-25,21%); e soja em grão (-4,80%).

Preços no varejo 
A inflação varejista apurada pelo IPC-10 acumula altas de 4,22% no ano e de 6,16% em 12 meses até maio. A informação foi anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou o IGP-10 desse mês - sendo que o IPC-10 representa 30% do total do IGP-10.

De acordo com a fundação, das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-10, cinco apresentaram aceleração de preços de abril para maio. O destaque ficou por conta de Habitação, cuja taxa de variação de preços saltou de 0,33% para 0,68% no período, pressionada por preços administrados mais caros. É o caso de tarifa de eletricidade residencial (de 0,19% para 1,40%), e de taxa de água e esgoto residencial (de 0,00% para 1,63%). Ainda segundo a fundação, houve ainda, nesta classe de despesa, aceleração de preços em material para limpeza (de 0,16% para 0,76%).

As outras classes de despesa que também apresentaram aceleração de preços, de abril para maio, foram Vestuário (de 0,91% para 1,51%), Despesas Diversas (de 0,20% para 0,73%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,71% para 1,13%) e Transportes (de 1,54% para 1,74%).

Em contrapartida, houve desaceleração de preços em Alimentação (1,11% para 1,04%), de abril para maio. Já o grupo Educação, Leitura e Recreação manteve a mesma taxa de variação de preços, no período (de 0,36%).

Entre os produtos pesquisados no varejo pela FGV para cálculo do IGP-10, as altas de preço mais expressivas em maio foram registradas em gasolina (5,61%); batata-inglesa (32,77%); e leite tipo longa vida (4,72%). Já as mais significativas quedas de preço foram apuradas em tomate (-11,62%); laranja-pera (-10,49%); e laranja-lima (-22,47%).

Construção civil 
Na construção civil, a inflação medida pelo INCC-10 acumula aumentos de 3,39% no ano e de 7,75% em 12 meses até maio. Hoje, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou o IGP-10 desse mês - sendo que o INCC-10 representa 10% do total do indicador.

De acordo com a FGV, a forte aceleração na taxa do INCC-10, de abril para maio (de 0,52% para 1,57%) foi influenciada por mão de obra mais cara. A variação de preços neste segmento saltou de 0,66% de 2,74%, no período. Já os preços de materiais, equipamentos e serviços também mostraram aumento de preços mais intenso (de 0,39% para 0,47%) - o que também ajudou a puxar para cima a taxa do INCC-10, no período.

A FGV informou que, entre os produtos pesquisados na construção civil, as altas de preço mais expressivas dentro do IGP-10 de maio foram registradas em ajudante especializado (3,57%); servente (2,35%); e pedreiro (2,87%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,37%); rodapé de madeira (-0,55%); e mármore e granito trabalhados (-0,13%).


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