Seminário debate os desafios da indústria da cerâmica vermelha

Consultor mostrou o cenário da construção civil e o potencial do setor para empresários e profissionais

clique para ampliar>Construções podem ser executadas com material bom e acessível (Foto: Reprodução)

Foi realizado no início de julho, em Paranavaí, o seminário “Desafios e oportunidades da Indústria de Cerâmica Vermelha”, com o assessor técnico e da qualidade Antônio Carlos Pimenta, da Anicer. O encontro, que teve a participação do Sindicer Norte, foi dirigido às indústrias de cerâmica vermelha da região, que produzem blocos, tijolos, telhas e lajes cerâmicas.

“Durante o evento, debatemos o cenário da construção civil, que tem enorme potencial, tanto para construção de habitações como infraestrutura. As indústrias têm se preparado otimizando seus processos de fabricação e investindo em tecnologia, disponibilizando materiais com melhor rendimento e adequados aos mais exigentes consumidores: os construtores”, comentou Pimenta.

Ele destaca outro tema considerado importante para o público: a Norma de Desempenho, que é um conjunto de requisitos mínimos exigidos das construções habitacionais desde a publicação da norma revisada em julho de 2013 (ABNT NBR 15.575). “As habitações devem ser entregues ao morador com vida útil e desempenho determinados, como isolação térmica, isolação acústica, durabilidade e resistência a impactos, entre outros. Para cumprir o desempenho definido na norma, as construtoras passam a ser mais rigorosas na especificação e aquisição de materiais de construção, o que impacta diretamente as indústrias cerâmicas”, avalia Pimenta. 

Em sua opinião, os materiais cerâmicos atendem muito bem a estes requisitos, pois são leves, duráveis, de excelente isolamento térmico e impermeáveis. Além disso, sua fabricação tem baixíssimo impacto ambiental e após muitos anos, ao final de sua vida útil, o material cerâmico pode ser 100% reutilizado ou reciclado, não oferecendo riscos ambientais, pois é constituído basicamente de argila. 

“Várias indústrias da região participam de projetos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e estão preparadas para atender as construtoras, sendo os materiais mais adequados para habitações de alto padrão e da população de baixa renda. São baratos e duráveis”, completa.