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Móveis e colchões ficarão mais caros este ano

23 de março de 2011

O preço dos produtos do setor moveleiro deverá sofrer aumento de 5%, em média, para o consumidor final nos próximos meses. É o que estima a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóveis). Isso porque o preço de matérias-primas necessárias para a industrialização de produtos como móveis e colchões principalmente espumas, chapas de madeira e produtos para pintura , vem sofrendo aumento de pelo menos 7% nos últimos dois meses, segundo o presidente da Abimóvel, José Luiz Diaz Fernandez.

Os repasses devem ocorrer ao longo deste ano. Ainda não é possível prever a partir de quando acontecerão os aumentos, porque o reflexo ocorre aos poucos e individualmente , diz Fernandez.

O proprietário da fabricante de cadeiras, banquetas e poltronas Pethiflex, Marcos Soares, de Sarandi, confirma que nos últimos 15 dias constatou elevação de preços em matérias-primas, como ferragem (12%) e madeira (10%) , além da elevação do custo do frete (11%). "Não repassei os valores ainda. E quando isso ocorrer, será devagar, para não perder vendas" , diz. Ele acredita, no entanto, em um recuo por parte dos fornecedores de insumos. "O mercado não está aceitando este aumento injustificável, considerando o valor baixo do dólar. Eles estão se aproveitando do aquecimento que vive o setor" , opina.
Para o gerente de vendas Pedro Paulo Gomes, da marca Creativitta, de Arapongas, especializada em estofados, não há motivo para temor. A tendência é que ocorra aumento nos produtos, mas serão em um índice que não atrapalhará as vendas. Até porque afeta a concorrência como um todo.

Crescimento - Mesmo em alerta, a estimativa do setor moveleiro é de um crescimento nacional de 10% este ano, segundo o presidente da Abimóvel. O índice é menor do que o desempenho de 2010, divulgado recentemente, que ficou em 13,3% em relação ao ano anterior. "Na verdade, 2009 foi um ano muito ruim, no qual voltamos ao patamar de 2008 por conta da crise mundial que se estabeleceu. O ano passado foi de recuperação e este ano será de crescimento, teremos um resultado mais real" , avalia Fernadez.

Polo paranaense - Somente em Arapongas, o terceiro maior polo moveleiro do país, com 163 indústrias quase 50% da população de 100 mil habitantes tem renda ligada ao setor moveleiro , a estimativa é mais tímida que a nacional, de um crescimento de 8%, de acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), Nelson Poliseli. O faturamento em 2010 foi de R$ 1,2 bilhões, 4% a mais que em 2009 (R$ 1,1 bilhões).

O setor representa 67% do Produto Interno Bruto (PIB) de Arapongas. As indústrias da cidade consomem 2,5 mil carretas de aglomerados todo mês, mas ainda precisamos de exportação e relacionamento com o mercado internacional.

No final de março, foram realizadas cerca de 400 rodadas de negócios em Arapongas, com objetivo de estimular negócios com o mercado externo e ampliar mercados para a indústria nacional, dentro do Projeto Comprador, do programa Brazilian Furniture, da Abimóvel, com representantes de 15 países, como Chile, Estados Unidos, África do Sul e Espanha.

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