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Arauco vai investir R$ 275 mi para ampliar fábrica de MDF no Paraná

26 de abril de 2011

Marli Lima

A Arauco do Brasil, subsidiária do grupo chileno Celulosa Arauco y Constitución, deve anunciar esta semana a ampliação da fábrica de Jaguariaíva (PR), que tem capacidade de produção anual de 300 mil metros cúbicos de MDF (painéis de fibra de madeira de média densidade). A empresa vai receber incentivos do governo do Estado, por meio do programa Paraná Competitivo, criado em fevereiro para atrair investimentos.

Estamos finalizando o protocolo de intenções, disse, ao
Valor , o secretário da Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros. Os investimentos da Arauco vão somar R$ 275 milhões. A unidade de Jaguariaíva, que era da Placas do Paraná, foi comprada pela Arauco em 2005. Em 2009, em operação com a sueco-finlandesa Stora Enso, ela adquiriu uma serraria e parte das florestas e de uma fábrica de papel revestido para revistas, localizadas em Arapoti (PR). No mesmo ano, comprou a Tafisa do grupo português Sonae, que tem unidade de placas de madeira em Pien (PR). Procurada, a Arauco não falou sobre o novo investimento.

O anúncio da Arauco vai acontecer uma semana após a concorrente Duratex tornar público o investimento de R$ 1,2 bilhão em cinco anos na construção de duas fábricas de painéis MDF.

O governo tem mais novidades para os segmentos de madeira e papéis. Há vários projetos andando na área, confirmou o secretário. Um deles, já pronto, diz respeito a aproveitamento de créditos de ICMS, que vai beneficiar a Stora Enso, a Arauco e a norueguesa Norske Skog, que produzem papel para a imprensa, isentos de tributação. O crédito acumulado vai poder ser aproveitado ao longo dos anos e para o novo achamos uma solução, disse o secretário da Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly.

Otávio Pontes, diretor da Stora Enso Arapoti, contou que nos últimos oito anos houve acúmulo de R$ 145 milhões em créditos de ICMS da conta de energia elétrica que, com os impostos, representa 40% dos custos. Agora, o recolhimento será postergado e, na prática, deixará de existir. O valor acumulado poderá ser compensado mês a mês, na conta de energia.

A isenção vale para papéis usados pela imprensa e, quando o mesmo papel tem fim comercial, como em caso de encartes publicitários, o imposto será cobrado. A empresa produz 160 mil toneladas de papel por ano no Brasil e, de acordo com Pontes, a cotação do dólar tornou a importação atrativa. Além da unidade paranaense, a Stora Enso é sócia da Veracel em fábrica de celulose na Bahia.

Nos últimos anos, a Norske Skog reclamou bastante da dificuldade de compensar créditos de ICMS com transferência para terceiros. Única fabricante de papel jornal do país, com unidade em Jaguariaíva (PR), ela promoveu demissões e paralisações na produção e engavetou em 2008 um projeto de duplicação que já estava em andamento, orçado em US$ 380 milhões. A unidade brasileira da Norske estava produzindo 140 mil toneladas por ano e tem capacidade para 180 mil toneladas. Como estava a situação, ia ficar inviável fazer papel imprensa no Brasil. Passamos agora a competir sem equívoco tributário, disse Alex Pomílio, diretor-geral no Brasil.

 

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