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Indústrias do setor madeireiro pedem suspensão da taxação americana do compensado brasileiro

Produto paga, desde 2005, uma sobretaxa de 8% para entrar no mercado norte-americano, o que dificulta a competitividade frente a outros países

clique para ampliarAssociação entrou em contato com autoridades norte-americanas (Foto: Reprodução)

A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) protocolou em julho, junto ao The Office Of The United States Trade Representative (USTR), órgão responsável por coordenar a política comercial dos Estados Unidos, petição formal para que seja revisto o status do compensado brasileiro dentro do Sistema Geral de Preferências (SGP). O produto paga, desde 2005, uma sobretaxa de 8% para entrar no mercado norte-americano, o que dificulta a competitividade frente a outros países.

Em 2004, o Brasil ultrapassou a cota permitida do SGP dos EUA para compensados de madeira. Criado em meados da década de 1970, o SGP permite que alguns setores de países em desenvolvimento exportem com redução ou até isenção da tarifa de importação. Na época, a indústria brasileira superou a cota de US$ 115 milhões e o limite de 50% do total de importações previstos no sistema nos EUA. Com isso, a alíquota, que era zerada, passou para 8%.

Na avaliação do presidente da Abimci, José Carlos Januário, desse período para cá, o volume exportado pelo Brasil diminuiu muito devido à crise norte-americana. “Voltamos aos patamares que permitem a revisão desse status. Tal medida contribuiria de maneira significativa para um aumento dos negócios com esse país”, afirma o presidente.

Segundo os últimos dados divulgados pela Abimci, as vendas de compensado de pinus para os Estados Unidos caíram 45% de junho a julho deste ano. Atualmente, esse mercado fica com pouco mais de 15% desse produto brasileiro, mas já chegou a representar 50% das exportações de compensado de pinus do Brasil. Até julho, foram enviados para esse destino 121.383 mil m³.

Com informações da Abimci

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