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As novas medidas fiscais anunciadas pelos governos federal e estadual na virada do ano ainda não foram totalmente assimiladas pelo setor produtivo. O empresariado, por conta da alta tributação, já tem atuado no limite de seus investimentos. Os efeitos afetarão tanto a cadeia produtiva quanto os consumidores.
O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, alertou recentemente os problemas que podem ser provocados pelas novas medidas. Em discurso realizado na Assembleia Legislativa, em dezembro de 2014, Campgnolo falou sobre a situação e o aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), que passa a vigorar em 1º de abril, e do IPVA. “Ficamos chateados por este momento. Passado o período eleitoral, em que tudo era colorido e bonito, agora tudo começa a ficar preto e branco. Sabemos que o dia de amanhã não será bom, porque o consumidor está sendo convidado a pagar esta conta”, afirmou.
O aumento de impostos no Paraná reajusta de 12% para 18% ou 25% as alíquotas do ICMS de uma extensa lista de produtos, que pode chegar a 95 mil itens, incluindo medicamentos, alimentos e produtos de higiene pessoal, entre outros. Além disso, aumenta em 40% a alíquota do IPVA e em um ponto porcentual a do ICMS de combustíveis (álcool e gasolina). Esse leque de impostos atinge praticamente todos os setores da economia.
Em outra análise, mas que serve como parâmetro para essa situação, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) apontou baixa confiança por parte do empresariado nacional (44,8 pontos de 100), o menor desde sua criação. Esta falta de otimismo também é equivalente ao divulgado recentemente pela Fiep, que mostra um baixo estímulo à indústria de um modo geral e um pessimismo preocupante.
Para conter esse clima de crise, as entidades, sindicatos, industriais e outros órgãos regionais têm mantido reuniões em Ponta Grossa para envolver de forma mais direta a sociedade neste debate e encontrar alternativas para este cenário atual.