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O salário mínimo regional tem gerado debates desde sua implantação pois influencia diretamente
as negociações coletivas. Atualmente, os sindicatos laborais não aceitam que o piso salarial
seja inferior ao salário mínimo regional (SMR). A seguir, a opinião do Sindicato da Madeira – Ponta
Grossa, a respeito do tema, que voltará a ser debatido no início de fevereiro.
“Sabemos que a luta
por um SMR mais justo ao empresário é uma questão política e não uma discussão singular
estrita à mesa de negociação coletiva.
Com movimentos realizados pelo setor industrial, conseguimos
que o número de representantes da bancada patronal na comissão tripartite fosse aumentada, a fim de ampliar
a representação do setor nas discussões que lá são realizadas.
Uma das principais discussões
é justamente a do SMR.
Ainda no ano passado recebemos diretamente do secretário Luiz Cláudio Romanelli
as propostas de reajustes que seriam agora levadas à esta comissão tripartite. Desde então temos mantido
contato com os membros da bancada patronal para promoção de uma discussão mais justa e igualitária
para o setor patronal.
Nesta semana, tentamos uma agenda com alguns deputados, em especial o deputado Valdir Rossoni,
presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, para que possamos colocar as dificuldades do setor empresarial diante
do elevado aumento do SMR que se espera pelos índices anteriormente apresentados.
A Fiep está apoiando
o sindicato e buscando agendar uma reunião com o presidente da Assembleia.Com o reajuste, o SMR irá para aproximadamente
R$ 1.040,00. Tomando-se como parâmetro de que este será o salário inicial para os funcionários
e que outros colaboradores com maior experiência e preparo ganharam até 15% a mais que isso, verifica-se que
as empresas sofrerão grande impacto financeiro. Teme-se por um grande número de demissões no setor.
Divulgou-se
recentemente que o índice de demissão nas indústrias no ano de 2013 foi bastante impactante, porém
acredita-se que este ano a situação pode ainda piorar.
Infelizmente não há muito que podemos
fazer, além de movimentos e cobranças políticas, aproveitando que este é um ano eleitoral, pois
as articulações que definem os índices de reajuste do SMR se dão no cenário político”.
Segundo
a secretária executiva do Sindicato, Priscilla Jaronski, o índice regional poderia seguir a tendência
do índice nacional. “Gostaríamos que o índice de reajuste do SMR fosse o mesmo utilizado para reajustar
o salário mínimo nacional. Sabemos que essa luta emitirá resultados à médio e longo prazo,
mas precisamos unir forças para que um dia alcancemos este objetivo”, concluiu.