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A implantação da logística reversa para empresas do setor da madeira avançou
mais uma etapa no último dia 8 de outubro. Com a presença de diversos representantes das entidades do setor
de madeira e móveis, no Campus da Indústria, em Curitiba (PR), uma equipe técnica do Senai expôs
algumas questões sobre o desenvolvimento do plano junto ao setor.
Os representantes dos sindicatos, porém,
salientaram que há algumas dificuldades em relação ao retorno das empresas na resposta aos questionários
encaminhados a elas, pelo possível receio em relação à exposição, desconhecimento
a respeito do tema e falta de organização de informações internas que as empresas possuem.
Segundo
Rodrigo Ozon, da área de Fomento e Desenvolvimento da Fiep, algumas empresas estão muito cautelosas em relação
ao repasse de informações. “Para elas muitas vezes o volume de resíduos gerado pode ser similar
ao que já foi produzido e isso pode ser interpretado como um dado estratégico”, disse.
Rodrigo ressaltou
que uma das questões que precisa ser melhor detalhada para os empresários é o que seria um “caminho
da volta” do produto. “Como será feita essa logística para o retorno da produção?
Como o móvel, por exemplo, será destinado? Apesar dessas dúvidas, alguns empresários já
começaram a ver nesse ponto uma oportunidade de negócio também”, afirmou.
No final da reunião
foi solicitado aos técnicos do Senai que tragam na próxima reunião alguns resultados prévios para
apresentarem aos empresários.