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O Sindicato da Madeira de Ponta Grossa foi representado por seu presidente, Ivo Bremm, pelo vice, Joselito Przybzlovicz,
e pelos empresários de indústrias associadas, Álvaro Scheffer e Cleber Serigatto. Bremm elogiou a iniciativa
da Fiep, afirmando que todos os envolvidos devem dar continuidade às ações tomadas como importantes durante
o fórum. "Todos os temas tratados foram de extrema importância para o setor. Entre eles, destaco a redução
de impostos como o mais urgente", disse.
"A indústria madeireira é um setor que trabalha alinhado, como
provou a grande presença de empresários no fórum, mas ainda existe muito potencial para crescimento no
Paraná", acrescentou o presidente da Fiep, Edson Campagnolo.
Recuperação - Atualmente,
a indústria madeireira paranaense ainda se esforça para recuperar os prejuízos causados pelas recentes
crises internacionais. Em 2004, o setor chegou a empregar 54 mil pessoas no Estado, mas presenciou o número de trabalhadores
cair para 37 mil em 2009. Nos dois últimos anos, com pequenos sinais de recuperação, subiu para cerca
de 40 mil empregos.
A variação pode ser explicada pela forte queda nas exportações do segmento, bastante dependente do mercado externo. Enquanto em 2004 as vendas para outros países somaram US$ 1,17 bilhão, em 2009 o valor caiu pela metade, com apenas US$ 530 milhões. Novamente, houve ligeira recuperação nos dois últimos anos, com as exportações fechando em US$ 640 milhões em 2011, ainda muito longe do ideal.
Por vivenciar as dificuldades, os participantes apontaram as necessidades do setor e elegeram as prioridades que devem ser atendidas, tanto pelo poder público quanto pelo Sistema Fiep. "São ações que precisam da representatividade e da participação de todo o setor", ressaltou o empresário Paulo Roberto Pupo, presidente do Simadi e novo coordenador do Conselho Setorial da Indústria da Madeira da Fiep.
Desoneração - Os empresários pedem que o governo desonere diferentes produtos de madeira, retirando, por exemplo, a cobrança de ICMS sobre toras e do PIS/Cofins sobre os resíduos. A informalidade também é uma questão relevante. "Precisamos extinguir a informalidade no setor. É necessário mostrar que não é preciso ser informal para sobreviver, já que o empresário da nossa área é muito competente e tem condições de agregar valor à produção", afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Odacir Antonelli.
Outra demanda prioritária é que o setor da madeira, enquanto produtor, passe a responder ao Ministério
da Agricultura e não mais ao Ministério do Meio Ambiente. Os participantes do Fórum Setorial também
solicitaram à Fiep a elaboração de um projeto de lei que garanta isenção de impostos para
madeira de reflorestamento, a exemplo do que ocorreu em Santa Catarina, que diminuiu o ICMS da madeira oriunda de plantio
florestal e vendida para outros Estados.