Rua Sete de Setembro, 800
Conjunto 601 - 6º andar
Ponta Grossa/PR
CEP: 84.010-350
sindicatospg@brturbo.com.br
(42) 3224-5241
Cerca de dois meses após o lançamento da pedra fundamental para marcar o polo moveleiro de Ponta Grossa, o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, afirma que o fortalecimento do polo moveleiro local é prioridade para a nova diretoria da entidade. O anúncio foi feito durante o encerramento da série de encontros de Planejamento Estratégico organizada pela Federação junto com os sindicatos empresariais, para definir as linhas de ação da entidade nos próximos quatro anos.
"O desenvolvimento do polo moveleiro na região é um desafio para a Fiep. Os Campos Gerais possuem uma boa base florestal, a maior concentração de fábricas de chapas de MDF e uma mão de obra qualificada. É necessário um esforço concentrado das áreas pública e privada para que a expansão realmente ocorra", pontua.
Campagnolo ressalta que em todo o País a indústria moveleira tem participação expressiva na economia - o Brasil ocupa a 13ª posição no ranking dos maiores produtores mundiais de móveis e é o 30° maior exportador do mundo. "A cadeia produtiva do setor madeireiro possibilita o desenvolvimento econômico de todo o entorno, com a atração de novas indústrias, como de embalagens e ferragens", argumenta o presidente da Fiep.
O processo de descentralização das indústrias e a elaboração de projetos para o desenvolvimento econômico de cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) são os outros compromissos da diretoria recém-empossada.
Primeiro passo - A inauguração da Casa Melhor, primeira indústria de móveis modulares de Ponta Grossa, representou o lançamento da pedra fundamental do polo moveleiro da região, em outubro deste ano. Segundo o presidente da Fiep, a iniciativa é relevante para fortalecer o setor, aumentar a competitividade das empresas e impulsionar a comercialização e o desenvolvimento econômico.
A fábrica tem capacidade para produzir entre 3 mil e 4 mil modulares por mês. "Investimos em maquinário com tecnologia e isto traz qualidade dos móveis", diz Nelson Canabarro, diretor comercial da Casa Melhor. O investimento de R$ 280 mil a R$ 300 mil traz uma perspectiva inicial de negócios da ordem de R$ 200 mil a R$ 250 mil.
Dirigida por quatro sócios, a indústria assinou contrato com o diretor da Universiflat, Carlos Ikehara, para a fabricação de 400 móveis. São 80 roupeiros, 80 balcões de pia, 80 armários de cozinha, 80 camas (solteiro) e 80 racks. Anteriormente, a Casa Melhor fabricou móveis para outros 160 apartamentos que constituem o Universiflat, em Uvaranas.