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Especialistas da ABCP apresentaram, durante o 7º Congresso Brasileiro do Cimento, no final de junho, como o processamento de resíduos industriais torna-se combustível para a fabricação do cimento. Segundo dados da instituição, em 2015, a indústria de cimento do Brasil coprocessou cerca de 1,5 milhão de toneladas de resíduos, representando uma substituição de 13,4% da matriz de combustíveis do setor.
Entre os resíduos destruídos, a indústria do cimento do Brasil coprocessou mais de 301 mil toneladas de pneus. Esse número equivale a cerca de 60.270 mil pneus automotivos inservíveis destruídos.
A ABCP mostrou que, no entanto, a indústria cimenteira brasileira possui, atualmente, aproximadamente o dobro do potencial de destruição de resíduos. O coprocessamento é a tecnologia em que o mesmo forno que é usado para fazer cimento é também utilizado para destruir resíduos e material inservível. Neste processo, os resíduos industriais e os pneus são usados como combustíveis da chama dos fornos e também substituto de matéria-prima (componentes do calcário e da argila e minério de ferro).
A entidade lembra que este processo é totalmente controlado por agências ambientais e não altera a qualidade do cimento. A ABCP informa que é uma tecnologia consagrada mundialmente e uma das responsáveis para que a indústria cimenteira brasileira seja considerada hoje uma das mais ecoeficientes do mundo, de acordo com o WBCSD – CSI. Além disto, o coprocessamento também contribui para mitigação das emissões de CO2.
Com informações da ABCP