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Histórias de inovação inspiram empresários em Encontro das Micro e Pequenas Indústrias do PR

Evento trouxe relatos de empreendedores que alcançaram sucesso ao inovar com ideias simples e criativas

clique para ampliarclique para ampliarEncontro ainda contou com talk shows com especialistas para a exposição de temas importantes para as indústrias (Foto: Agência Fiep)

Industriais do setor de blocos de concreto e artefatos de cimento e integrantes do Sindicaf-PR participaram do Encontro das Micro e Pequenas Indústrias, realizado em maio e que contou com a promoção da Fiep, Sebrae/PR, Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas (Fampepar) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap). O evento abordou temas como associativismo, investimento em inovação e posicionamento diante das decisões da esfera pública, com o objetivo de aumentar a competitividade dos pequenos negócios.

O encontro, que reuniu 1,2 mil pessoas em dois dias, contou com uma programação especial, incluindo talk show com especialistas, apresentação de cases e dinâmicas. “O empreendedor tem essência de guerreiro e suas principais armas para driblar os problemas são a inovação e o cooperativismo. Em momentos como esse, em que enfrentamos alta carga tributária, leis trabalhistas complexas e cenário econômico desfavorável, precisamos nos unir e trocar experiências”, disse Edson Campagnolo, presidente do Sistema Fiep, durante o encontro.

Histórias de sucesso

O evento trouxe relatos de empreendedores que alcançaram sucesso ao inovar com ideias simples e criativas. Emerson Carlos Simonelli, da Reymann; Luciane de Paula Fedrigo, da Aconchego do Bebê; e Caio Philippe Bonatto, da Tecverde, contaram o “pulo do gato” inovador de seus negócios.

Foi em uma viagem à China, enquanto observava pessoas no café da manhã do hotel tendo dificuldade com o manuseio de uma torradeira de pão, que Emerson Simonelli teve uma ideia: por que não fabricar um equipamento inovador, usando as resistências elétricas cujas vendas até então representava? “A percepção de uma necessidade levou à criação de um tostador de pão revolucionário e interativo, com painel touchscreen e display que permite enxergar e controlar o que acontece lá dentro.”

Com auxílio do Sebraetec - Serviços em Inovação e Tecnologia, programa que subsidia a execução de projetos de inovação, o empreendedor de Peabiru, município de 14 mil habitantes, espera pela finalização do primeiro lote de seu invento. Emocionado, ele conta que já idealizou outras quatro inovações no produto, que devem ser incorporadas em um segundo momento. “Tenho outros três produtos em desenvolvimento. Isso saiu de um sonho, de várias reuniões e noites sem dormir. O objetivo é facilitar a vida das pessoas.”

Oportunidade

Nunca é tarde para inovar. Prova disso é a empresária Luciane Fedrigo, 39 anos, 15 à frente da Aconchego do Bebê. A indústria de roupas para crianças, conta ela, surgiu a partir de um bate-papo entre mulheres de caminhoneiros que sentiam a necessidade de ter uma atividade. Aos poucos, as sócias foram desistindo, e Luciane colocou a família para ajudar a tocar o negócio.

A morte do marido em um acidente automobilístico não foi empecilho para continuar o sonho familiar. “Voltei a estudar, procurei parceria com o Sebrae e apoio do Senai na formação de mão de obra. Minha mãe profissionalizou pessoas, com cursos, e percebemos a necessidade de melhorar o produto, fazendo peças mais elaboradas, da modinha”, recorda.

Uma década e meia mais tarde, a indústria conta com 300 funcionários na sede, em Terra Roxa, três facções ao redor e outras 15 terceirizadas, em um raio de 100 quilômetros. Atualmente, 6% do faturamento provêm de exportações ao Paraguai. “Valorizamos o capital humano, com festas e treinamentos. Nunca parar de inovar e de aprender é um diferencial”, ensina.

Inquietação

“Será que precisamos de mudanças?” A pergunta que inquietou um grupo de estudantes de engenharia de Curitiba foi o start para a criação de uma empresa inovadora, que há cinco anos produz casas em escala industrial, a Tecverde. A ausência de recursos financeiros e a missão de transformar a construção civil em um setor mais industrializado e sustentável eram os desafios do grupo. “Adaptamos tecnologias à realidade brasileira e conseguimos industrializar 60% dos processos que, até então, eram feitos em canteiros de obras. Isso torna possível um gerenciamento semelhante a uma linha de montagem de automóveis”, conta Caio Bonatto, um dos fundadores e atual presidente da empresa.

O projeto, que começou com a construção de residências para público de média e alta renda, chegou ao Minha Casa Minha Vida (programa de habitação do governo federal). “Fazemos uma casa dessas em três horas, com gasto de quatro vezes menos de mão de obra. São mil casas construídas em um ano, com 24 pessoas na linha de produção. Hoje temos mais engenheiros mecânicos que civis na empresa.” Premiada no Brasil e no exterior, a Tecverde oferece a construção de casas customizadas, com tecnologias sustentáveis, cujo projeto pode ser ‘montado’ pelo cliente no site da empresa.

Com informações da Agência Fiep

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