Avenida do Batel, 1230, cj 509 Bloco B
Curitiba/PR
Telefone: (41) 3013 7624
A Prefeitura de Maringá, juntamente com o Sindibebidas, o Instituto Lixo e Cidadania, a Secretaria Estadual de Meio
Ambiente e a Cooperativa Cataparaná, assinou no dia 14 de fevereiro o termo de cooperação para a instalação
da Central de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMR).
Sediada no Parque Industrial da
cidade, a CVMR será administrada pela Rede Cataparaná. O local vai funcionar como uma central de recebimento,
reciclagem e venda de embalagens do setor de bebidas (garrafas pet, papel, papelão, latas e vidros), gerando trabalho
e renda para os catadores.
Dividida em dois barracões com mais de 700 metros quadrados, a central é
resultado da iniciativa público-privada. Para a construção e operacionalização, o Sindibebidas
e demais parceiros vão investir R$ 2,5 milhões. Em contrapartida, o município vai investir cerca de R$
650 mil. A CVMR tem abrangência nos municípios localizados em um raio de 100 km.
Segundo o secretário
de Saneamento, Alberto Abraão, a iniciativa atende a lei da logística reversa, que compartilha a responsabilidade
pelo ciclo de vida dos produtos com distribuidores, comerciantes, importadores, fabricantes e poder público. “Esta
é uma das ações necessárias para que se construa o projeto de reciclagem em Maringá. Precisamos
começar pela ponta final, que será responsável pelo manejo e a destinação correta dos materiais
recicláveis”, ressaltou.
Durante a solenidade foram apresentados os membros do Conselho Gestor Pró-Catador.
“O conselho fará a interface entre o poder público e as cooperativas. A central será apenas uma
parte do processo para que se faça a destinação correta cumprindo a legislação federal
de logística reversa. A contratação da Cataparaná vai garantir melhores valores para os produtos.
Com o termo de cooperação os catadores vão passar para a formalidade, com melhor rendimento e mais reconhecimento”,
acrescentou Abraão.
Os vereadores Edson Luiz Pereira e Humberto Henrique acompanharam a solenidade e vão
participar do projeto atuando no conselho gestor. “Essa união é uma forma de valorizar o trabalho principalmente
dos catadores, que muitas vezes não é reconhecido. Esperamos poder montar outras centrais em diferentes regiões
da cidade para atender a todos”, afirmou tenente Edson.
O vice-prefeito, Claudio Ferdinandi, disse que com
esse processo, todos sairão ganhando. “Além de cumprir a lei e fazer a destinação correta
contribuindo com a preservação do meio ambiente, ainda teremos o poder público e o Sindibebidas apoiando
o trabalho dos catadores, que precisam trabalhar de forma mais profissionalizada, resultando em melhores condições
de vida”, disse.
Segundo o executivo do Sindibebidas, Luiz Roberto dos Santos, todos vão ganhar com
esse projeto. “Acompanhamos experiência semelhante em Curitiba e Pinhais e agora já podemos dizer que os
resultados estão superando nossas expectativas, tanto na capacidade de recebimento de materiais recicláveis
quanto na venda dos produtos. Temos que reconhecer a disposição da Prefeitura em elaborar um projeto como este
e esperamos que muitos sonhos sejam realizados nesse processo”.
Para o presidente da Cataparaná, Carlos
Alencastro Cavalcante, “o termo de cooperação vai proporcionar a inclusão socioprodutiva em cumprimento
à política nacional de resíduos sólidos”.
O procurador do Ministério Público
do Trabalho, Fábio Alcure, disse que simpatiza muito com o conceito do projeto. “Essa gestão compartilhada
busca solucionar o problema da logística reversa. O melhor de tudo é que o projeto tem a chancela do Ministério
Público Estadual e do Trabalho, trabalhando com a articulação social”, concluiu.
Com
informações da Prefeitura de Maringá