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De Morretes para o mundo. A cachaça orgânica produzida pela Porto Morretes, no Litoral do Paraná, expande cada vez mais suas exportações. A empresa, que já atende países como Estados Unidos, Canadá e Suíça, venderá suas bebidas para a Inglaterra no primeiro semestre de 2014. Fundador e presidente da Porto Morretes, Fulgêncio Torres brinda a prosperidade da marca. Ela também lança, em setembro, no mercado nacional, a cachaça orgânica Tradição, premiada com a Medalha Grande Ouro no 9º Concurso Mundial de Bruxelas/Brasil, um dos mais importantes do setor. “Somos uma empresa pequena, mas conseguimos nos diferenciar dos demais produtores porque nos voltamos para a qualidade. Estamos no quarto ano de exportações e nossas bebidas são bem recebidas em países muito exigentes”, afirma Torres.
De toda a produção de cachaça da empresa, 60% (o equivalente a 70 mil garrafas por ano) é comercializada no exterior. Dessa porcentagem, cerca de 30% vai para o Canadá e 60% é vendida nos Estados Unidos, com a marca Novo Fogo.
Aproximadamente 40% da produção (correspondente a 35 mil garrafas ao ano) é saboreada em solo brasileiro, especialmente no Paraná, Santa Catarina e São Paulo. “Um dos problemas que enfrentamos para expandir ainda mais nossa produção está ligado à carga tributária. No Paraná temos muitos impostos. O ICMS próprio é de 12%, enquanto em Minas Gerais ele é de 3%. Em nosso estado, o produtor paga um ICMS que, na verdade, o lojista deveria pagar. Isso pesa para os poucos produtores legalizados que atuam no mercado local”, analisa.
Criada em 2004, a empresa apresenta resultados expressivos com uma equipe composta por 15 funcionários. Além de Torres, são sócios da Porto Morretes o agrônomo e professor Agenor Maccari Júnior e o ex-jogador de futebol Mozart.