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As promoções no setor de bebidas e a liquidação da moda verão-outono seguraram os preços em março. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ficou em 1,04% no mês. O grande vilão continuou a ser o alimento in natura que subiu 11,74%.
Entre os 11 grupos que compõem o IPC da UFLA, as maiores altas ficaram concentradas nos setores de higiene pessoal (1,45%), despesas com material de limpeza (1,0%), vestuário (4,12%) e alimentos, com aumento de 1,84%.
De acordo com o coordenador da pesquisa, professor Ricardo Reis, as tradicionais liquidações da moda e as promoções de bebidas (com queda média de -10,29%) influenciaram o baixo índice. “A alta verificada no grupo vestuário está praticamente localizada no início das vendas da moda inverno. E, se não houvesse promoções de verão, as despesas com vestuário teriam ficado em 14,12%”, ressaltou.
Apesar da contribuição positiva das bebidas, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador mais abrangente, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no acumulado de 12 meses, estourou o teto da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,50%, ao contabilizar 6,59%. O grupo alimentação foi o grande responsável ao registrar inflação de 13,49% no período.